quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Os novos OGM


«O que são os Novos OGMs?

Nos últimos anos, foram desenvolvidos novos métodos de engenharia genética, baseados essencialmente nas seguintes técnicas:

  • Síntese de ADN artificial – a partir de um modelo natural ou não.
  • A capacidade de inserir ADN em localizações precisas praticamente em qualquer ponto do genoma, utilizando nucleases ou “tesouras genéticas”.
  • Cultura em laboratório de células extraídas de animais, as quais são depois manipuladas geneticamente e utilizadas para desenvolver embriões.
  • Manipulação da regulação genética (epigenética).



Estes novos métodos de “tecnologia de síntese genética” ou de “edição de genoma” são muito diferentes de tudo o que até agora se fazia em engenharia genética:

  • A estrutura de ADN que se obtém deixa de estar dependente de sequências de ADN já existentes na natureza. Pode ser desenhada em computador e depois sintetizada em laboratório, ou combinada em diferentes variações.
  • Por vezes, já não é necessário transferir ADN, uma vez que o genoma pode ser modificado diretamente na célula.
  • Nem sempre é necessário alterar a estrutura do ADN para alterar os organismos – isto pode agora ser feito manipulando a regulação genética.
  • Os novos métodos possibilitam alterações radicais do genoma, por exemplo, alterando a sequência de ADN em várias localizações-alvo ou inserindo material genético para o qual não existem modelos na natureza.

Para além disso, decorrem tentativas para criar formas de vida completamente novas – ainda que sem sucesso até agora.» 

Fonte (texto e imagens): Plataforma Transgénico Fora


Saiba mais sobre os elevadíssimos riscos dos OGM de 2ª geração com os exemplos da "mosca monarca", da abelha melífera e do tomate CRISPR, segundo publicações de 2020 e 2021, no artigo:

"A engenharia genética ameaça a subsistência das gerações futuras - Porque é que as novas técnicas de engenharia genética precisam de regulamentação rigorosa?

disponível em:  https://www.stopogm.net/novos-ogm-exemplos/

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Pelo fim da obrigatoriedade de instalação de rede de gás em habitação própria - PETIÇÃO à Assembleia da República

Numa altura em que o combate às alterações climáticas é crucial, sendo absolutamente necessário parar com o consumo de combustíveis fósseis , ou pelo menos diminuir drasticamente, se queremos alguns resultados, 

não faz  nenhum sentido que qualquer pessoa que construa uma casa seja obrigada a instalar rede de gás, quer seja em terreno agrícola, quer seja em zona sem rede de gás, quer a pessoa não pretenda instalar.

A Lei n.º 59/2018 - da Assembleia da República -  veio obrigar a que TODOS os edifícios  a construir para habitação tenham de ter rede de gás. O que é muito estranho, pois denota uma forte influência de lobbies...   Assim, e no seguimento da queixa enviada para a Provedoria de Justiça (referida aqui), criei a petição à Assembleia da República:

Pelo fim da obrigatoriedade de instalação de rede de gás em habitação própria

para a qual venho apelar à  assinatura, pois, apesar de poder ser submetida assinada apenas por um cidadão,  se for subscrita por um mínimo de 1000 cidadãos é, obrigatoriamente, publicada no Diário da Assembleia da República e os peticionários são ouvidos em audição na comissão. Se a petição for subscrita por mais de 4000 cidadãos, é apreciada em Plenário da Assembleia.

A petição está aberta a assinaturas até 24 de outubro ou até atingir 4000 assinaturas.

Participe!       Assine   aqui

quinta-feira, 2 de setembro de 2021