sábado, 30 de julho de 2022

Direito a um ambiente limpo, saudável e sustentável

Em 28 de julho de 2022, a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução reconhecendo o direito a um ambiente limpo, saudável e sustentável. 

Cascata da Ferida Má, Rio Âncora
A resolução A/76/L.75:   

1. Reconhece o direito a um ambiente limpo, saudável e sustentável como um direito humano;

  2. Observa que o direito a um ambiente limpo, saudável e sustentável está relacionado com outros direitos e com o direito internacional existente;

  3. Afirma que a promoção do direito humano a um ambiente limpo, saudável e sustentável exige a plena aplicação dos acordos ambientais multilaterais segundo os princípios do direito ambiental internacional;

  4. Exorta os Estados, organizações internacionais, empresas e outras partes interessadas a adotar políticas, aumentar a cooperação internacional, fortalecer a capacitação e continuar a partilhar boas práticas a fim de ampliar os esforços para garantir um ambiente limpo, saudável e sustentável para todos.


"Esta resolução envia uma mensagem de que ninguém pode tirar de nós a natureza, o ar e a água limpos ou um clima estável - pelo menos, não sem luta", 

disse Inger Andersen, Diretora Executiva do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP), 

"agora devemos construir sobre esta vitória e implementar o certo, porque a tríplice crise planetária (alterações climáticas, perda da natureza e da biodiversidade, poluição e resíduos) é uma enorme ameaça para as gerações presentes e futuras. Se as nações implementarem totalmente esse direito, isso mudará muito – ao capacitar a ação na tríplice crise planetária, fornecer um ambiente regulatório global mais previsível e consistente para as empresas e proteger aqueles que defendem a natureza." 

Fonte: https://www.unep.org/news-and-stories/story/historic-move-un-declares-healthy-environment-human-right

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Conclusão da petição "Pelo fim da obrigatoriedade de instalação de rede de gás em habitação própria"

A petição Pelo fim da obrigatoriedade de instalação de rede de gás em habitação própria que submeti no Portal da Assembleia da República (AR) foi apresentada à AR em 23 de outubro de 2021, e, após audição com o deputado relator em junho de 2022 (ver mais informação aqui neste blogue e no site da AR) foi dada como concluída e arquivada em 18 de julho de 2022.

O relatório final da pode ser lido aqui.


Extrato do relatório final, original aqui

Ou seja, praticamente um ano depois a esperança num desfecho justo, alimentada um pouco também pela chamada a audição (que não era obrigatória), evaporou-se.

O relatório é muito simpático e totalmente inconclusivo, sendo que o deputado relator se absteve de emitir opinião. O relatório limitou-se a relatar os factos, passe o pleonasmo, e a "suposta" conclusão limitou-se a "dar conhecimento" do relatório aos Grupos Parlamentares, ao Ministro do Ambiente e Alterações Climáticas e ao Presidente da República  "para os devidos efeitos".

Não sei quais serão "os devidos efeitos", mas julgo que serão coisa nenhuma; ou seja, a Comissão de Ambiente e Energia da Assembleia da República arquivou o processo SEM QUALQUER DECISÃO OU OPINIÃODe facto, não admira que os cidadãos não confiem nas instituições políticas! No entanto, gostaria de estar enganada e que ainda haja alguma consequência. 

sábado, 16 de julho de 2022

Não à desregulamentação dos alimentos com novos OGM!

QUEREMOS DECIDIR O QUE COMEMOS E O QUE SEMEAMOS!  

Assine já a petição! 

 Não à desregulamentação dos alimentos com novos OGM!

 

O poder económico capturou o poder político, e o poder político serve-se a ele próprio ao invés de proteger os comuns que asseguram a sobrevivência de todos: solo, água, ar, biodiversidade, sementes e património genético, ameaçados pelos OGM e pelas patentes sobre as plantas e a comida. A Comissão Europeia está a ignorar o parecer do Tribunal de Justiça da União Europeia. Quer abolir as regras de rotulagem vigentes e enfraquecer o controlo de segurança para a 2ª geração de OGM > os Novos OGM. No entanto os cidadãos não abrem mão do Princípio da Precaução nem do direito legal de escolha.

QUEREMOS DECIDIR O QUE COMEMOS E O QUE SEMEAMOS!

A boa tecnologia é a que não ameaça a Natureza

Foi lançada em abril uma petição por 36 organizações da sociedade civil, provenientes de 17 países da União Europeia, entre eles Portugal, para travar a desregulamentação em curso dos organismos geneticamente modificados (OGM) de segunda geração.

«Exortamos o nosso governo ... bem como os decisores europeus a recusar todas as tentativas que excluam os Novos OGM da actual legislação Europeia sobre os OGM e a serem firmes na obrigatoriedade das verificações de segurança, transparência e rotulagem relativamente a Velhos e Novos OGM. Só assim será garantida a segurança dos nossos alimentos, a protecção da natureza, do meio ambiente e da liberdade de escolha.»

Assine a petição contra a desregulamentação dos novos OGM  AGORA

https://www.stopogm.net/nao-a-desregulamentacao-dos-alimentos-com-os-novos-ogm


Mais informação sobre os Novos OGM:

https://www.stopogm.net/perguntas-e-respostas-sobre-a-peticao-nao-a-desregulamentacao-dos-alimentos-com-os-novos-ogm/