Os furacões cada vez mais intensos e frequentes numas partes do mudo, as secas e os incêndios noutras, as cheias diluviaras noutras, ou nas mesmas... sim, sempre existiram furacões, cheias, secas.... o que não existia era esta frequência e intensidade, que se agrava a cada ano que passa!
Este é o relato de uma amiga portuguesa, emigrante, que esteve há dias sob o furacão Irma na sua maior fúria, nas Antilhas Francesas (extracto):
«Depois de muita tormenta sempre chegamos a Portugal.
Não imaginam o quanto é maravilhoso se sentir em segurança e voltar a ver uma natureza saudável, comparado com o que deixamos para trás. ...
Praia de Corossol, São Bartolomeu, 2017 |
Que legado vamos deixar aos nossos filhos?
Um planeta onde vai ser cada vez mais perigoso viver?
Acreditem que o que vivemos foi algo muito traumático.
Em Saint Barth cerca de 90% do edificado foi destruído ou bastante danificado e imensa gente ficou desalojada, nenhuma árvore ficou direita, os arbustos desapareceram, .... A maior parte do território ainda não tem água, luz e telefone. Uma desolação!
Não obstante... não tenho qualquer amargura para com a natureza porque os culpados somos nós humanos que não respeitamos esta Terra que nos acolhe, ama, protege e alimenta.»
Maria Martins, 12/9/2017, daqui (foto da direita de Nelson Silva, daqui)
Já deu para rir...
ResponderEliminarCom que então a Maria Martins acha que chegou a um sítio onde existe "uma natureza saudável"?!
Lá teve a Maria de ajudar a poluir mais um bocado a Terra que nos acolhe para chegar a este paraíso de "natureza saudável"!
Pena que só há uma IRMA de tempos a tempos!