terça-feira, 29 de novembro de 2016

Poluição Eletromagnética

Imagem de Expresso
Eletrohipersensibilidade, ou hipersensibilidade eletromagnética, é uma doença pouco falada em Portugal, mas que noutros países europeus mais atentos à saúde já vai dando que falar.

Uns são sensíveis e desenvolvem sintomas e doenças facilmente relacionadas com a poluição eletromagnética, outros não sentem, mas, a longo prazo, sofrem as consequências. E por vezes, bem mais graves.

No passado mês de outubro, em Vila Nova de Famalicão, foi exibido o filme "MOBILIZE - Um filme sobre a radiação dos telemóveis", no âmbito das sessões Ambientar-se, em que o convidado para dinamizar o debate (Paulo Vale) nos alertou para uma série de problemas de saúde relacionados com os campos eletromagnéticos em que vivemos mergulhados, numa enorme poluição invisível.



Como explica Paulo Vale , biólogo e eletrohipersensível, no seu blogue ELECTROSSENSIBILIDADE E POLUIÇÃO ELECTROMAGNÉTICA:

«Há cerca de um século que o progresso tecnológico tornou o nosso quotidiano repleto de produtos eléctricos, e posteriormente de produtos electrónicos. Embora tornem a nossa vida mais confortável, a exposição hoje em dia de carácter contínuo aos diversos campos electromagnéticos (CEM) associados ao seu funcionamento não é isento de problemas para a saúde.

Slide de Paulo Vale, apresentação em V.N. Famalicão 21/10/2016
Esta exposição pode facilmente ultrapassar em milhões de vezes a intensidade dos campos naturais, como é o caso da radiação de microondas provenientes das antenas de telemóveis, WiFi, etc, em contraste com a radiação natural emitida pelo Sol. Com a agravante que alguma desta radiação é emitida em pulsos, como no caso das microondas usadas nas telecomunicações digitais actuais.

Este electromagnetismo artificial gera assim um grave fenómeno de poluição – o electro-smog ou poluição electromagnética. Há um século atrás as doenças infecto-contagiosas tinham uma grande relevância. Estas foram gradualmente substituidas pelas doenças da civilização (cancro, diabetes, obesidade, ataques coração, etc). Esta substituição foi paralela com a electrificação da civilização. 

Slide de Paulo Vale, apresentação em V.N. Famalicão 21/10/2016
Actualmente com a exposição continua a microondas das telecomunicações e diversas redes sem fio está-se a assistir a um gradual aumento de diversas formas de cancro, perda da fertilidade masculina, etc. Muitas pessoas pensam que a causalidade destas doenças reside apenas na maior exposição ao cocktail de químicos de síntese que nos rodeiam, e não têm devida precaução na exposição a estas radiações não-ionizantes, estando apenas despertas para o perigo das radiações ionizantes (centrais nucleares por exemplo).

Este banho invisível de electricidade, microondas e outras ondas de rádio em que estamos banhados 24h/24h é imperceptível para a maioria das pessoas, e a mensagem oficial é de que os actuais limites são seguros para a saúde. Mas não é verdade!»

Fonte e muito mais informação de Paulo Vale sobre o tema em: Electrossensibilidade e Poluição Electromagnética

Slide de Paulo Vale, apresentação em V.N. Famalicão 21/10/2016
Eletricidade, microondas, wi-fi, telemóveis, antenas de telecomunicações, tv, todos criam campos eletromagnéticos em maior ou menor grau, que,  como não vemos, não ouvimos, não sentimos, então ignoramos... a não ser que sejamos eletrosensíveis... ou estejamos informados!


«Causas da eletrosensibilidade
A eletrosensibilidade é geralmente atribuída a uma exposição a campos eletromagnéticos. As ondas eletromagnéticas podem ser emitidas por antenas de televisão ou rádio, celulares e eletrodomésticos. A patologia também pode ser causada pelo medo que algumas pessoas têm dos efeitos negativos dos campos eletromagnéticos sobre a saúde.

Sintomas da eletrosensibilidade
Não há uma lista de manifestações específicas da sensibilidade eletromagnética, mas certos sinais são frequentemente observados. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), reações dermatológicas, fadiga excessiva, tonturas, dificuldades de concentração, náusea e palpitações. 
Dores de cabeça e oculares também costumam aparecer nesses casos. Os sintomas são de intensidade e gravidade variáveis de acordo com cada paciente. Em algumas ocasiões, a sensibilidade pode ser particularmente incapacitante no dia a dia do portador. »

Fonte: Sintomas e tratamento da eletrosensibilidade (CCM Saúde, novembro 2016)


A Resolução 1815 (2011) do Conselho da Europa reconhece este problema e recomenda medidas de proteção para os cidadãos. No entanto, 5 aanos já passaram e Portugal nada de legislação sobre o tema.


Se ficou sensibilizado para esta questão, então assine e divulgue a



Ver também:

 MOPPE (Movimento para a Prevenção da Poluição Electromagnética)

Manifesto de apoio a ICE (Iniciativa de Cidadania Europeia)

Artigos:


Empresas  de consultadoria:

1 comentário:

  1. Olá Manuela!

    Só me dá vontade de RIR! O Planeta Wi-Fi é fantástico!

    E se alguém estiver interessado em dar mais umas risadas, pode ler isto!

    Imaginas estes ciborgues todos que andam por aí vidrados em telefones espertos a deixarem de usar tais objectos? Afinal de contas sem este tipo de radiação não pode existir a actual civilização!

    Mas é só mais do mesmo!

    Já agora... FELIZ DIA MUNDIAL DO DOGMA!

    Abraço
    voza0db

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