quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A fome aumenta e a ajuda diminui - assim é insustentável!

De acordo com a notícia da Reuters também publicada em Estadão, e com base em informações da ONU (WFP, United Nations World Food Program), a ajuda alimentar atingiu a maior baixa dos últimos 20 anos, numa altura em que o número de pessoas com fome ultrapassa os mil milhões pela primeira vez.

Até à data foi confirmada uma verba de 2,6 mil milhões de dólares, enquanto que estava previsto um orçamento para 2009 de 6,7 mil milhões de dólares.
"Milhões foram atingidos pela crise financeira mundial, os seus meios de comprar alimento são limitados pelos preços altos. Além disso, padrões imprevisíveis de clima estão causando mais fome relacionada a essas condições", disse a WFP.

Segundo a FAO (Food and Agriculture Organization) há mais de mil milhões de pessoas com fome (das quais 915 milhões estão nos países em desenvolvimento), distribuindo-se assim:
  • 642 milhões na Ásia e Pacífico
  • 265 milhões na África Sub-sahariana
  • 53 milhões na América Latina e Caraíbas
  • 42 milhões no Próximo Oriente e Norte de África

Apesar da crise, faça um esforço: deixe de comprar um acessório de moda, um perfume, uma roupa que não precisa, e ajude a combater a fome - faça um donativo, encha uma taça.

Fontes: Estadão.com.br, Reuters, WFP - Leia também ou ouça a notícia na Rádio ONU

40 comentários:

  1. Olá amiga. É realmente uma catastrofe a fome nos países Africanos e não só,derivado a problemas diversos,mas muitos estragam demais? Se tudo fosse bem repartido seria melhor,ou não será.
    Abraços

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  2. Olá Agulheta
    Bem vinda a este blogue também "sediado" no Minho.
    Tem razão, está tudo mal distribuído. Mas o pior, é que para além dos muitos que estragam demais ainda há os poucos que estragam e arrecadam quase tudo!
    Obrigada pela visita e volte sempre.

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  3. Isto é daquelas coisas que me deixa um arrepio lancinante pela "espinha" abaixo!...
    Eu que quando vi um cãozito ou outro a morrer de fome me encolhe o coração...e forçosamente o trago para casa...
    Imaginem estas mães... imaginem estas crianças...
    Sei que a crise é geral, mas se não forem, os nossos "pobres" a ajudar... isto não tem solução...é que os nossos "pobres", em relação a eles são "ricos"... dá sempre para dar uma boa moedita... :(
    E os nossos ricos, em geral, estão-se nas tintas!
    MALDADE!

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  4. O mundo é mesmo assim. Prometem, fazem tratados mas continua a haver fome (subnutrição).
    Claro que há organizações não governamentais que ajudam, mas as pessoas deviam pensar duas vezes antes de deitar comida fora ( claro eu também deito comida fora mas arrependo-me, de verdade).

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  5. Olá, obrigado por comentar em meu blog. (http://www.anovaordemmundial.com)
    O pior é que a indústria na África é dizima seja pela AIDS, infligida propositalmente sobre os africanos, seja pelos subsídios criados pelos países ricos a seus agricultores, que acaba destruindo a agricultura destes países pobres. A cartada final será na forma do mercado de carbono e limitação das emissões de carbono, que destruirá por completo a indústria destes países.

    grande blog, parabéns!

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  6. Meu caro Emerson

    Quem tem de agradecer sou eu por ter um blogue, com informação de verdade.
    É um serviço que faz ao público, especialmente ao mais desprotegidos.
    Venha a verdade ao de cima, para que o Mundo deixe de ter vendas nos olhos!
    Em Portugal existe apenas desinformação... infelizmente também nisso, estamos no topo da UE

    O seu, é também um grande Blogue
    Parabéns também!

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  7. Emerson

    Não conhecia o seu blogue, não fui eu que comentei lá, talvez tenha sido a Fada do Bosque, colaboradora deste blogue.
    Não partilho dessa opinião de que a AIDS tenha sido infligida propositadamente para dizimar os Africanos, mas o que se trata neste "post" é da necessidade de ajudarmos, os que pudermos, aos que têm muito menos do que nós.

    Obrigada pela participação e pelos parabéns.

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  8. Miss S.

    É verdade que deitamos fora o que mataria a fome de muitos. Mas neste momento, penso que o que deitamos fora não chegaria para quase nada, tal é a dimensão da "fome" no mundo.
    É preciso é muita gente a ajudar quem ajuda.

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  9. É intolerável que assim seja, mas, fazendo o papel de advogado do diabo, também não deixa de ser verdade que muita da ajuda prestada acaba desviada nos países de destino e isso também é inaceitável.
    Outra coisa que se poderá vir a colocar em cima da mesa é se os ditos países ricos continuarão a ter capacidade de ajuda se eles próprios se virem a braços com crises sociais mais profundas.

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  10. Realmente QUINN
    Tudo caminha para isso, visto os neoliberais terem reeleito um dos promotores desta crise: Durão Barroso, apoiado também por socialistas... a crise é para continuar, pelo menos para o povo! Ora sendo assim, está visto que as ajudas vão para o tecto.
    Aliás era uma das metas a atingir pelos Bilderberg, para dizimar África mais depressa,
    Neste Mundo há muita hipocrisia.

    Quanto á SIDA mana, não sei até que ponto o Emerson não terá razão... tudo isso é na penumbra. Ouvi um testemunho de um Bispo de Moçambique, na TSF e até fiquei verde. Disse ao Miguel, este homem ou vem dizer que mentiu ou é um homem morto... assim aconteceu, no dia seguinte estava a desmentir!
    Agora, não sei até que ponto, o escondido assassinato de uns missionários moçambicanos, terá a ver com isso...
    Mas sei quem lá tem uma Fundação para a SIDA.

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  11. Ferreira-Pinto
    Infelizmente, também digo, o que dizes é verdade. Há muito malfeitor a tirar proveito de forma escandalosa, e é urgente que haja um controle eficaz sobre as ajudas aos países mais pobres.
    Mas não podemos desistir de ajudar, pois se desistirmos, mais inocentes serão vitimados pela fome.
    E quanto aos países ricos, santa paciência, mesmo com crise, têm sempre meios de ajudar - que gastem menos em armamento e em betão.

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  12. É como digo, no meu primeiro comentário... temos de ser nós, que os governantes nunca farão isso!...

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  13. i por aqui nenhuma info, caso tenha visto mal, deixo link http://www.avaaz.org/en/tcktcktck_map

    cumps

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  14. Eu ouvi ontem esta notícia no telejornal e fiquei absolutamente chocada.
    Sabia que existia muita fome no mundo,mas 1 bilião de pessoas...
    Sou voluntária do Banco Alimentar contra a Fome e já fiz donativos para o mesmo,ainda que não muito elevados porque também não tenho muito...
    No entanto,se toda a gente que tivesse um dinheirinho de lado (para não falar nos multimilionários)ajudassem uma instituição talvez o número fosse bastante inferior,ainda que eu considere difícil ser nulo.
    O problema deste século é que se criaram prioridades que não o deveriam ser,porque ajudar o outro deveria ser algo prioritário na nossa vida. No entanto, a maioria das pessoas não abdica do seu luxo ...
    Face a estes números é difícil não me sentir impotente...

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  15. Ana

    Tem toda a razão, sentimo-nos impotentes, mas se cada um der um bocadinho na medida das suas posses, sempre se contribui para minorar o efeito devastador da falta de alimentos nesse planeta. E já sabemos que há uns abutres pelo caminho a desviar os donativos, como diz o Ferreira-Pinto, mas não podemos desanimar.
    Obrigada pelo seu contributo, todos fossem assim.

    (Nota: não é 1 bilião, são mil milhões (1000 000 000), o que já é um número assustador. Os brasileiros, ingleses e americanos é que chamam i bilião a mil milhões)

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  16. Manuela Araújo,

    A fome é outra realidade que me envergonha, me faz sentir de mal com o mundo, ou grande parte dele. Felizmente há excepções, mas tão poucas... Não podemos esquecer Homens como o Dr. Fernando Nobre que tem dedicado a sua vida a minimizar a fome, a doença, tudo o que aflige - e mata - estes povos paupérrimos.
    Como diz a amiga Fada, se não formos nós que contribuamos, nem que seja com uma moedita, amigos, não são, de certeza, os senhores do poder e do dinheiro que o farão.

    Abraço.

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  17. Agora é que tu me tramaste! Então na escola foi-me ensinado que mil milhões é igual a um bilião!
    E eu sempre a implicar, por não simplificarem o assunto!...
    Então, como é?!

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  18. Teresa Santos
    Concordo consigo, ainda bem que existem pessoas com a capacidade de entrega do Dr. Fernando Nobre, e tem razão, é preciso que todos façamos a nossa parte.
    Um abraço

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  19. Fada
    Na nossa terra e no resto da Europa (fora Reino Unido), no SI ou Sistema Internacional, 1 bilião é 1 milhão de milhões (ou seja 1000 000 000 000). Para o tradicional sistema inglês, que os americanos adoptaram, e que neste caso também os brasileiros, quando falam de 1 bilião falam de mil milhões (1000 000 000). É uma questão de 3 zeros, mas é mil vezes mais ou menos. Por isso, há que ter cuidado nos números quando se fala em bilião, para que se entenda de que bilião estamos a falar. Por vezes os jornalistas induzem-nos em erro por este motivo.
    Um beijo

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  20. Olá, Manuela... parabéns, mais uma vez, pelo seu trabalho. Fico feliz que tenha gente discutindo.
    Mas, então, te indiquei mais um selo, veja lá.
    http://essetalmeioambiente.wordpress.com/2009/09/17/mais-um-selo-amizade-internauta/

    abs

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  21. Olá Diêgo
    Muito obrigada, fico muito honrada por receber o prémio da mão do "E Esse Tal Meio Ambiente", que é bem novinho mas vai de vento em popa.
    Parabéns para vocês, que receberam merecidamente, e mais uma vez obrigada.
    Um abraço

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  22. Olá Manuela Araújo!
    Para quem como eu já mora neste planeta há uns bons anos, torna-se cada vez mais difícil acreditar que alguma coisa de significativo possa acontecer no sentido de melhorar o modo de vida dos povos mais desfavorecidos através de "esmolas".Este tipo de ajuda não os retirará nunca do ciclo de subdesenvolvimento e miséria em que cairam, ou sempre estiveram.
    Só promovendo o seu desenvolvimento isso será possível; ajudá-los a criar condições para que possam prover às sua próprias necessidades, começando pelas básicas, como a alimentação. Mas dar ajuda é muito mais fácil, fica bem na fotografia, para além de que não há vontade nem interesse por parte desses mesmos dadores para verdadeiramente ajudar. Se quisessem, acho que não seria difícil, mas não me parece que queiram, infelizmente!
    Dito isto, claro que se deve ajudar; quem o pode deve fazê-lo, mas é só um remedeio, cujo efeito dura muito pouco, deixando tudo na mesma, ou quase, não vale a pena ter ilusôes!
    A eles, em vez de se lhes dar em situação de crise, um magro peixe, deve, antes, ensinar-se-lhes a pescar!

    Parabéns pela sua persistência.

    Um abraço.

    Vitor Chuva

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  23. Caro Vítor Chuva

    Tem toda a razão, é uma questão de curto ou médio/longo prazo: para "matar a fome" a médio/longo prazo, há que "ensinar a pescar". Mas para que não morram de fome antes de aprenderem, há que "dar um peixe" agora.
    Muito obrigada pela participação.
    Um abraço.

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  24. Pronto, mana já comoreendi o que é um milhão... erro meu.
    O raio da moça tem resposta para tudo, é assim mesmo!
    Então esta última, foi de truz!

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  25. Olá.
    Não quero desrespeitar ninguém na primeira visita que faço a este blogue.
    dei uma vista de olhos pelo texto, não li os comentários (p não desviarem o meu raciocínio) e, o que tenho a dizer é isto.
    Quem precisa, precisa sempre; quem dá, não pode dar sempre.
    Para os povos/pessoas necessitadas, jamais haverá "contribuições" suficientes. Como alguém disse: "não lhes dês o peixe, ensina-os a pescar".
    As organizações humanitárias, cheias de boa vontade, jamais resolverão o problema, talvez contribuam para adiar a sua resolução. Guerras e problemas à parte, os povos carenciados TÊM QUE COMEÇAR A PRODUZIR. Esta é a única salvação.
    Esta é a minha opinião.
    (muito mais havia para dizer mas... de que adiantaria?)

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  26. Após ler os comentários, fiquei com 2 certezas:
    1ª.- O meu comentário cairá mal a algumas pessoas:
    2ª.- Devemos sempre ouvir os mais antigos- a julgar pelas palavras do senhor Vitor Chuva. Concordo plenamente com ele.

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  27. A Queimar assim gasolina, não chega para todos, não... vamos lá ter calminha, com o Burningasolina :))

    Quanto aos comentários...há aqueles que ainda crêem, depois, há os cépticos da boa vontade...
    Resumindo, se todos pensassem dessa forma, não teria existido um Gandi, uma Madre Teresa de Calcutá, um Dr. Fernando Nobre e milhares de outras pessoas que ajudam, essas não gostam do estrelato nem da fama, mas existe sempre alguém que ajuda a salvar uma vida e basta uma, para ser um grande feito. A tendência para todos pensarem dessa forma, levou ao que se está a passar no Mundo, a fome e a miséria.
    De qualquer forma bem vindo CNarciso, já o conhecia do blogue do seu homónimo... :))

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  28. C Narciso

    Nem tinha visto o segundo comentário, olhe que ninguém mais do que eu, gosta de dar ouvidos aos mais velhos, deveriam ser mais respeitados na nossa sociedade, mas acho, que o povo perdeu a noção de hierarquia e respeito... de qualquer forma ouvi-los, não implica sempre, que estejam dentro da razão, ou que possam ter outra perspectiva... nem sempre estou de acordo, com os mais velhos... tem que haver ás vezes, uma elasticidade mútua de pensamento, mas sabem mais que os mais novos, com certeza, mas não tudo.
    Nunca discordou de seu pai? ou avô?
    Se me diz que sim, acho pouco normal...

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  29. C Narciso

    Claro que não desrespeitou ninguém, ou o seu cometário não apareceria aqui :)
    Mas estou 100% de acordo com o que diz a Fada do Bosque, especialmente no penúltimo comentário (e olhe que apesar de irmãs muitas vezes não concordamos).
    Bem vindo a este blogue, obrigada por ter participado e espero que volte mais vezes.

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  30. Olá amiga Fernanda

    Bem sabemos que há alturas de menor disponibilidade.
    E também sabemos que a Fernanda está sempre pronta a ajudar quem precisa.

    Beijinhos e volte quando puder.

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  31. Amigas Manuela e Helena,

    Devem estar a estranhar a minha ausência...estou aqui e estou bem, só um pouco mais ocupada.

    Este assunto da fome no Mundo incomada-me de tal forma que não consigo nem comer quando penso nele.
    Tenho um post já antigo no Sempre Jovens,tres-graos-de-milho, que gostaria que lessem.
    Estou e estarei sempre, mas sempre pronta para ajudar.

    A Manuela sabe que é uma das minhas causas no Facebook.

    Bem-haja por ajudar estas crianças. Eu farei o que poder, não há nada que doa mais do que saber que há crianças a morrer à fome, NADA mesmo. O mais frustante é este sentimento de impotência no sentido de resolver o problema de fundo...

    Beijos


    18 de Setembro de 2009 22:05

    Desculpem mas o meu link anterior não estava correcto, e tive que eliminar o comentário que ficou agora fora de ordem.

    Espero que agora estaja bem.

    Beijos


    PS. Voltarei sempre.

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  32. Cara Fernanda

    O texto que deixou nesse post é demasiado comovente e doloroso.
    O pior é que retrata a triste realidade de tantas crianças...
    Custa a ler, como custa ver algumas fotografias, como a daquela criança à espera de morrer com o abutre atrás, e que não tive coragem de aqui colocar.
    Há realidades tão cruéis que até tenho medo que as pessoas fujam e virem mais depressa a cara ao lado para não terem de enfrentá-las.

    Também no post Perfume da relatividade deixei ficar alguns links onde se ajuda apenas com um click, não custa nada.

    Ontem à noite vi nas notícias os produtores de leite da França, Luxemburgo e penso que da Holanda, no seu protesto e greve, a regarem os campos com leite!!!!

    Fiquei revoltada, que mundo este....

    Beijinhos

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  33. E aqui vai o excerto de um texto de Orlando Castro, Alto Hama, para quem acha que o saber está antes da sobrevivência:


    Se calhar estas entidades poderiam levar também uns quilos de fuba e de peixe seco. É que, para milhões de cidadãos lusófonos, o pão nosso de cada dia é... não ter pão.

    Os livros doados abrangem diversas temáticas e todas as faixas etárias, "facultando assim às populações locais o acesso a um conjunto alargado de obras literárias", acrescenta. Estou mesmo a ver muitos dos meus meninos do Huambo, que sabem o que é uma refeição apenas por ouvir dizer, a deleitarem-se com as obras literárias oferecidas por Portugal...

    A iniciativa – sublinha José António Pinto Ribeiro - integra-se na política comum para a projecção da língua e da cultura portuguesa entre os estados membros da CPLP.

    Assim, os livros vão ensinar a dizer em bom português: tenho fome. Se calhar os chineses fazem melhor. Não dão livros... mas dão comida.

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  34. Caríssimas, muito obrigado pela "hospitalidade" e tolerância aos meus comentários.
    Quando falei dos mais velhos, referia-me ao Sr. Vitor Chuva concretamente porque, neste caso, concordo com ele. MAS. Como ele bem refere, essas acções são... de curta duração...
    Salvar 1 vida é mt nobre, evidentemente mas, mts ficarão sempre por salvar. Não gosto de repetir o que já foi dito e, a minha ideia é exactamente como disse o Sr. Vitor Chuva; há que criar condições para esse povos sobreviverem por si. Criar infraestruturas tipo- barragens, indústrias, escolas e afins, sempre acompanhados por "nós", até eles conseguirem "vencer". Certamente isto é utópico na medica em que muitos interesses se levantam contra. Os países desenvolvidos têm interesse naquela "miséria" e os governantes dos países pobres também não têm interesse em ter "súbditos" mt cultos e desenvolvidos. O conhecimento/saber é 1 inimigo do poder. Olhemos para os "grandes" chefes de Estado Africanos e para a sua riqueza pessoal... SE o povo fosse mais "esclarecido", consentia-o???
    Blá, Blá, blá... rsrsrs
    (é o meu ponto de vista- valorizo mt quem se dedica ás causas de solidariedade)

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  35. C Narciso

    Por causa de todos esses entraves, realmente torna-se utópico que os Países subdesenvolvidos, o exemplo de Angola é flagrante, não deixem sequer, os mais desenvolvidos dar ajudas estruturais, como diz e bem, são monopólio dos Lobbies internacionais, de todos e mais alguns. Basta ir ao meu perfil e aceder ao blogue Nova Ordem Mundial, para ver que falamos de utopias. Concordo plenamente com o que disse... não será solução abrangente, mas podemos sempre fazer algo. Não quero com isto dizer, que ter opiniões diferentes é mau, pelo contrário, é enriquecedor.
    Por isso obrigada pela participação e pela perspectiva que mostra, bem como o sr. Vitor Chuva.
    Volte sempre, pois pessoas assim favorecem o diálogo. :)

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  36. Olá Manuela Arújo!

    Não era esta a minha intenção, mas voltando ao blog para ler outros comentários acabei, naturalmente, por ler algumas reacções que o meu suscitou, e assim tomo a liberdade de acrescenta mais algumas palavras:

    1º Que tenho o maoir respeito e admiração por pessoas como vós, que dedicam parte do vosso tempo e energia a defender causas como estas,e outras.

    2ºQue é louvável que aqueles que podem ajudem os que precisem. Eu faço-o, na medida das minhas possibilidades, e estou longe de ser uma criatura céptica, empedernida, descrente da humanidade. Mas já acreditei mais, isso também é verdade, e acho que é inevitável, com a observaçaõ do que acontece à nossa volta, ao longo dos anos.

    3ºDito isto, mantenho o essencial daquilo que então disse: A solução para os povos em dificuldades passa por ajudá-los a criar condições para que possam cuidar de si próprios: claro que devem ser ajudados até que isso possa acontecer; nunca sugeri o contrário!

    Nota final: E,leiam isto como apenas um desabafo, já que não é mais do que isso, nem tem outro intuito.

    Parabéns pelo que fazem!

    Um abraço.

    Viror Chuva

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  37. Tenho, algumas vezes sensibilizado para os problemas de uma sociedade mais desfavorecida. Eu conheço mais ou menos bem, já passei por África durante dois anos com aux-enfermeiro, na Guiné-Bissau e sei dar o valor do sofrimento que estes povos sofrem. Infelizmente não é caso raro nem é o único país a sofrer do mal do homem. Aquele que a coberto de palavras bonitas, vão levando os outros com a sua verdade, justiça na igualdade, o reclamar que os outros distribuam pelos pobres o seu quinhão, (viu-se nesta campanha das legislativas) da direita à extrema-esquerda a reclamar o seu poder de ocupação de espaço.
    Como estes povos não é de palavras e pregações (embora seja muito importante dizer que Cristo existe) que enche a barriga, e para elas tanto faz que exista ou não, o problema do homem é ter o necessário para sobreviver.
    Chega de palavras e o meu passa a seguir dentro de dias, vai ser o meu contributo monetário.
    Cara amiga Mané. Agradeço indicação para onde se deve enviar donativos.
    Saudações

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  38. Caro Fernando Teixeira,

    Bons "ouvidos" o "ouçam", ou mais propriamente, bons olhos o leiam.
    Acção é mesmo o que é preciso.

    Este é o site da WFP para donativos on-line:

    https://donate.wfp.org/supporter/donatenow.do?n=gbss&dfdbid=1044253

    Obrigada pela participação e pelo contributo, em nome dos que lhe não podem agradecer.

    Bem haja.

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  39. Olá Mané. Não tem que agradecer, é um dever e como cidadão português é um dever cívico e humano.
    Estes dias vou receber uma ou duas centena de € de curso que fiz e em vez de dar a uma entidade que também tem necessidade (CVP), desta vez, vou dar prioridade ao seu pedido.

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