terça-feira, 19 de novembro de 2013

James Hansen: "Porque devo falar sobre alterações climáticas"

«Foi detetada influência humana no aquecimento da atmosfera e do oceano, nas mudanças no ciclo hidrológico global, nas reduções da neve e do gelo, no aumento do nível do mar, e nas mudanças ocorridas em alguns eventos climáticos extremos. Esta evidência de influência humana tem crescido desde o AR4 (IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007). É extremamente provável que a influência humana tenha sido a causa dominante do aquecimento observado desde meados do século 20.»

Imagem obtida em National Geographic
Esta é uma das frases do resumo do relatório do Painel Intergovernamental para as alterações climáticas de 2013 (Climate Change 2013: The Physical Science Basis).

A seguir, uma palestra de James Hansen, um cientista da NASA que desde os anos 80 vem alertando para a influência humana nas alterações climáticas e para o perigo que estas representam, onde explicou, em 2012, porque razão deve falar sobre as alterações climáticas.



2 comentários:

  1. Seremos nós capazes de cortar a mão que nos alimenta?
    Os colonizadores de Rapa Nui deram cabo da ilha em mil anos. Reduziram-na ao deserto que é a Ilha de Páscoa que hoje conhecemos. Dando cabo dela deram cabo de si próprios. De vitória em vitória até à derrota final. Até à última árvore.
    Só ficaram as estátuas!
    Joseph Tainter compara as sucessivas civilizações a comboios desenfreados, conduzidos por dinossaurios excelentíssimos, até se desmoronarem como castelos de cartas.
    Não estará então na hora de aprender com a história e sustar este processo?
    Porque não o fazemos?
    Vem-me à mente uma fábula que mete rãs e, talvez chineses. Que mete rãs numa panela de água em lume brando.
    Ao principio elas até se sentem bem confortáveis. Depois menos, cada vez menos... vão se adaptando... até que acabam por morrer cozidas!
    (in http://blogorbis.blogspot.pt/2008/12/sustentabilidade-em-questo.html)
    oseph Tainter compara as sucessivas civilizações a comboios desenfreados, conduzidos por dinossaurios excelentíssimos, até se desmoronarem como castelos de cartas.

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    1. Boas comparações, a do comboio desenfreado e a do sapo na panela em lume brando. Embora opostas, ambas fazem sentido para os tempos de hoje: o que se passa fora de nós é o comboio desenfreado, mas nós, que vamos lá dentro, não nos apercebemos,, pois estamos como o sapo (ou rã) no banho a aquecer...

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