segunda-feira, 28 de junho de 2010

HOJE ajude crianças no Uganda a enfrentar a seca


Hoje recebi um e-mail do WFP (Programa Alimenta Mundial) que assim traduzi:

"Imagine um mundo onde você não consegue alimentar o seu filho, por muito que tente. Esta é a dura realidade em Karamoja, a região mais pobre do Uganda, onde as famílias lutam diariamente com a seca severa,com a violência e a desnutrição. Acabamos de lançar uma operação de emergência lá. A nossa prioridade é proteger as crianças dos efeitos irreversíveis e trágicos da fome crónica.

Como a estação seca começa este mês, a situação está a piorar. Mas há uma hipótese de você fazer a diferença - especialmente hoje, porque a sua doação será acompanhada dólar por dólar, até aos 25.000 dólares.



Numa região onde mais de metade das crianças são raquíticas, o WFP está a ter um impacto duradouro através do programa de saúde da mãe e da criança. Ao proporcionar alimentos nutritivos às crianças, às mulheres grávidas e em aleitamento, nós estamos a dar a hipóteses de um futuro melhor a famílias inteiras.

Não é preciso muito. Apenas 25 dólares (cerca de 25 euros) alimentará uma criança em Karamoja durante os próximos quatro meses difíceis, salvando-os de fome crónica. Você pode ajudar a garantir que o WFP possa alimentar essas mulheres e crianças.


Cada dólar percorrerá um longo caminho e agora vai duas vezes mais longe. Por favor, dê tão generosamente como pode para ajudar a alcançar o nosso objectivo urgente de salvar mais de 2.000 crianças.
Obrigada pela consideração,  
Josette Sheeran, Director Executivo, WFP (Programa Alimentar Mundial)"

1 comentário:

  1. Vou publicar aqui alguns comentários que surgiram no "Google Buzz" suscitados por este "post":

    De Rúpìgo:
    - é preciso ter em conta que muitas vezes são exactamente os apoios alimentares que perturbam o equilíbrio de poder nas regiões e conduzem à violência ... sem falar na falta de controlo sobre estas organizações que faz com que tenhamos que acreditar sem factos na propaganda que fazem das suas acções ... na verdade muitas vezes grande parte das dádivas serve principalmente para suportar a organização e não os desfavorecidos.

    De Nelson Avelar:
    - Sim é bem verdade, já houve casos em que economias agrícolas locais já de si frágeis foram totalmente destruídas após a região começar a receber ajuda alimentar. Esses povos passaram a viver os seus dias à espera da ajuda e deixaram de lutar pela sua agricultura.

    Doar dinheiro a mega-instituições é sempre um assunto dúbio. À décadas que se sabe de centenas de casos de dinheiros desviados e dos orçamentos de distribuição dos donativos serem de 90% para manter a instituição e 10% para os povos.

    Muitas empresas "lavam as mãos e a alma" enviando este tipo de ajudas para os países que directa ou indirectamente deles se aproveitam. Benefícios fiscais, branqueamento de capitais, jogadas de Marketing são estratégias que ajudam 100% mais estas empresas do que os povos necessitados...

    É um assunto complexo e há soluções locais que vão funcionando principalmente onde foram implementados sistemas de Permacultura.

    De Rúpìgo:
    - http://www.nigeriavillagesquare.com/articles/farouk-martins/encourage-fair-trade-for-africa-not-live-or-dead-aid.html
    ...
    e o WFP tem muito provavelmente ligações aos gigantes da biotecnologia.
    http://www.grain.org/research/contamination.cfm?id=102
    ...
    africa é riquíssima em matérias primas etc ...
    o único problema é terem sido globalizados, forçados a depender dos mercados ...
    e serem obrigados a vender os seus bens por preços de miséria a países industrializados.

    no meio de toda esta exploração centenária sem qualquer ética ou humanidade, os programas de "ajuda" mais parecem manobras de relações publicas corporativas, porque mudar o que realmente importa não o fazem.

    De Manuela Araújo:

    Rúpigo e Nelson
    Compreendo que as instituições, sendo feitas com pessoas, acabam sofrendo dos mesmos defeitos que as pessoas, acrescido de um diluir de responsabilidades que é apanágio das grandes organizações. Por isso, infelizmente não vou contradizer factos com argumentos, até porque não estou suficientemente dentro desses assuntos.
    Agora, há uma coisa que sei: para que as crianças que estão hoje a sofrer de fome crónica possam chegar um dia a aprender permacultura, ou um modo para subsistirem quando forem mais velhas, precisam de sobreviver para lá chegar. Se morrerem à fome, não chegarão de certeza. E se a ajuda humanitária tem muitas falhas (e terá muitas), tem com certeza salvo muitas vidas, especialmente quando apoiam crianças em idade escolar, mães em aleitamento e grávidas, ajudam refugiados, ou a enfrentar a seca. E louvo o trabalho dos voluntários que se deslocam a países fustigados pela miséria, para ajudar.
    Quanto aos transgénicos, já devem ter reparado como sou contra esse escuro e sujo negócio, e que não acredito que venha tirar fome a coisa nenhum, mas apenas a engordar as mega-corporações que os produzem, que se dão ao luxo de patentear não só o que "inventam" como também o que existe na natureza.

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