sábado, 11 de julho de 2009

Oceanos saudáveis para que a Terra respire

Este vídeo da campanha de 2006 da organização Greenpeace para a defesa dos oceanos mostra de uma forma fabulosa a "respiração" da Terra, tendo como elemento fundamental nesse processo a água e os oceanos.
É um alerta da Greenpeace para a excessiva e insustentável pesca industrial e aquacultura e para a poluição dos oceanos, especialmente a provocada pelos acidentes com petroleiros e por produtos tóxicos.


Estamos no Verão, e muitas pessoas aproveitam as férias ou os fins de semana para desfrutar a praia e o mar. Façamos um bocadinho mais que o mínimo pelos oceanos: não deixemos lixo na praia, e contribuamos para o bem comum recolhendo também lixo que alguém lá deixou, ou que foi cuspido pelo mar para a praia. Especialmente se for de plástico.

Lembrem-se, o plástico não é biodegradável e vai contribuir para adoecer mais os oceanos, como já está a acontecer com a "sopa de plásticos no Pacífico", zona para onde as correntes levam o lixo de plástico, e que já cobre uma, aliás, duas, assustadoramente vastas áreas.

Imagem de Greenpeace obtida aqui

13 comentários:

  1. Este é um tema que me é caro!..a poluição e a "pilhagem" quase sem regras dos mares e oceanos.
    Os plásticos são sem dúvida um dos grandes males...conto uma história!

    A triste história dos sacos plásticos descartáveis que “ganhamos” com tanta facilidade nas lojas…

    Informações fornecidas pela Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos revelam que são consumidos anualmente entre 500 bilhões e um trilhão de sacos plásticos em todo o mundo.
    Menos de 1% dos sacos é reciclado. É mais caro reciclar um saco do que produzir um novo.
    Então…O que acontece com os saquinhos?
    Grande parte do plástico acaba no oceano,fotodegrada-se com o passar do tempo decompondo-se em petro-polímeros menores e mais tóxicos.
    O efeito sobre a vida natural é catastrófico.
    Cerca de 200 diferentes espécies de vida marinha, incluindo baleias, golfinhos, focas e tartarugas que morrem por causa dos sacos plásticos. Morrem depois de ingerir os sacos plásticos, que confundem com comida.
    Então…O que podemos fazer?
    Se usarmos um saco de tecido, podemos economizar 6 saquinhos plásticos por semana.
    Ou seja, 24 sacos por mês.
    Ou seja, 288 sacos por ano.
    Ou seja, 22.176 sacos ao longo da vida.
    Se apenas 1 de cada 5 pessoas neste país fizesse isso, economizaríamos 44.352.000.000 sacos plásticos durante as nossas vidas.
    O Bangladesh proibiu os sacos plásticos.
    A China proibiu os sacos plásticos gratuitos.
    A China economizará 37 milhões de barris de petróleo por ano graças à proibição dos sacos plásticos gratuitos.
    A Irlanda foi o primeiro país da Europa a cobrar impostos sobre os sacos plásticos em 2002. Desta forma, reduziu o consumo em 90%.
    O Ruanda proibiu os sacos plásticos em 2005.
    Israel, Canadá, Índia, Botswana, Quênia, Tanzânia, África do Sul, Taiwan e Singapura também proibiram ou estão em vias de proibir os sacos plásticos.
    É uma questão de fazermos um pequeno esforço e logo nos iremos acostumar a levar a sacola de pano às compras …como era antigamente.

    Se começares, vais-te sentir muito melhor.

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  2. UUII Cila, agora deixaste-me quase a chorar... :(
    Que catástrofe essa dos sacos de plástico nos Oceanos.
    O nosso país não os proíbe, com a extensão se costa que tem?!
    Pensei que eram reciclados...
    Anda meio mundo a enganar outro meio!
    Saquinho de pano, ceira, cesta, saco de papel... Vou começar a alinhar.
    Mas eu utilizava esses sacos, para pôr o lixo plástico a reciclar...
    e o outro lixo não reciclável... e agora?!

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  3. O filme da Terra, a respirar através dos Oceanos, está um espanto!

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  4. Lena, viste bem as duas manchas de plásticos que estão no pacífico?
    Isto é o resultado da utilização desregrada de plásticos para tudo. Há no entanto utilizações completamente desnecessárias e muitas delas só depende de nós deixarem de existir.

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  5. É de cortar o coração!
    Porque atiram sacos para o mar?!?!
    Anda tudo maluco???

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  6. ah!...esqueci-me!

    Actualmente praticamente não compensa reciclar plástico. Em Portugal quase nada se recicla. Antes da crise muito plástico ia para a China para ser lá reciclado, mas esse fluxo parou. O problema do plástico é que há muito tipo polímeros (PE, PET, PVC, etc, etc)e a mistura torna quase impossível a triagem e reciclagem. Na empresa onde trabalho e antes da crise pagavam-nos quando entregávamos resíduos de plástico limpo e bem separado, agora temos que pagar. E antes, só nos pagavam porque todos os embaladores que colocam embalagens no mercado têm que pagar à sociedade ponto verde um tanto para reciclagem. Esse dinheiro já não chega, porque a maioria perde-se no circuito obscuro da triagem e reciclagem das embalagens. Este circuito só está montado (mas não funciona) porque a UE exige, não que exista interesse dos políticos portugueses na reciclagem, pelo menos não se incomodam muito com o que se passa.

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  7. Sendo assim, nós humanos andamos a pedi-las! Sendo assim, devíamos ser mesmo extintos!
    QUE VERGONHA SINTO DE SER HUMANA!!!
    Desculpem lá, mas estou farta de ser enganada pelos políticos, pelos lobbies e pelo diabo a quatro!
    FUCK!

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  8. Cila

    Esperei até hoje pela tua "postagem" sobre este assunto, do lixo plástico nos oceanos.

    Depois do e-mail que a Dra Margarida Malvar me mandou ontem com o filme da Greenpeace "Breathe", e que aproveito para agradecer, não resisti a abordar o assunto. Mas foi muito pela rama, pois ainda não desisti do teu "post", já que estás muito mais informada sobre o assunto, e és colaboradora aqui do blogue.

    Os teus comentários abordam muitíssimo bem o tema. Então, faz-me o favor de pegar neles e colocar o tal "post" no blogue, que é muito mais visível que os comentários. Se precisares de ajuda para a colocação de imagens, manda-mas que eu coloco à posteriori.

    Obrigada pela ajuda.

    E obrigada também à Fada Helena que está sempre atenta aqui aos temas e disposta a ajudar o planeta.

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  9. Anda lá maninha with a phd...
    Agora achei piada a esta!... :))

    Já sabemos que tens muito trabalho, Cila, mas tens de postar o que a Nela te pede, pois sabes muito sobre isto!...
    Tá aí a saír do buraco, sim?

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  10. Vi uma vez num dos canais temáticos do cabo um documentário onde era mostrado em todo o seu esplendor essa "sopa de plástico" que anda a boiar na imensidão do Pacifico.

    É uma coisa aterradora.
    Pasmo como ninguém se move para acabar com essa vergonha.

    Lendo aqui os comentários, fiquei com uma duvida. É dito, a certa altura, que hoje em dia, pelo menos em Portugal, quase não compensa reciclar plástico atenta a composição do mesmo (os tais polímeros). Se assim é, o problema é apenas luso, certo?

    Paralelamente, se existe essa dificuldade técnica, onde entram os políticos? Nos tais circuitos obscuros?

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  11. Para além de sensivel, achei este blogue inteligente. Diferente. Gostei do post. Beijos

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  12. Do que se passa em portugal eu só ouço rumores, mas é cada um..!! A gestão de resíduos em Portugal, incluindo as embalagens, é algo difícil de perceber, basta ver o diferencial de preços que se praticam no mercado (pode ir do simples para 10-20 vezes mais. No fim uma coisa é certa, a maioria vai para o aterro.

    Em Portugal existe uma elevada capacidade de reciclagem de plásticos, o que não há é plásticos recolhidos para reciclar. As pessoas não separam; quando separam os ecopontos estão cheios e as embalagens são deixadas fora do ecopontos em sacos (quando passam os camiões do lixo, levam-nos para os aterros) a recolha de embalagens industriais também é um problema para triar e quando são triadas é difícil levá-las a um ponto de recolha, porque são poucos, muito longe e o risco de as não aceitarem por estarem sujas ou por outra coisa qualquer é muito elevado. Quem controla o circuito da reciclagem das embalagens é a Sociedade Ponto Verde, uma entidade privada sem fins lucrativos, que gere milhões e milhoes, mas não se consegue obter informação credível sobre o seu funcionamento. Conclusão, há muito para fazer especialmente sensibilizar as pessoas para a separação. No entanto, se não se fizer nada para melhorar o sistema de recolha, não vale a pena sensibilizar ninguém, porque não há condições para a recolha.

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