quinta-feira, 15 de setembro de 2016

10.000 crianças desaparecidas na Europa

«Mais de 10.000 crianças desapareceram dos campos de refugiados da Europa e os líderes europeus nada fazem sobre o assunto.

Isto significa 10.000 crianças sem comida, sem abrigo e sem amor. 10.000 crianças que estão com medo, vulneráveis, e sós. 10.000 crianças que deveriam estar na escola, e a brincar. Em vez disso, eles estão em risco de violência e exploração.

Da Irlanda até Itália, e de Bruxelas a Berlim, em toda a Europa, os nossos líderes políticos não estão a agir. Eles estão com medo dos políticos populistas que usam a crise de refugiados da Europa para tirarem dividendos políticos. Os líderes europeus continuarão a ignorar estas crianças vulneráveis, a não ser que nós exijamos que tomem medidas.

Ajude-nos a proteger crianças desaparecidas! 

Fonte: Campanha da Bray Refugee Solidarity Group (via e-mail da plataforma WeMove.EU)



Para ajudar a Missing Children Europe, clique em http://missingchildreneurope.eu/involved e escolha uma forma de colaborar.

Imagem obtida em Último Segundo, no artigo
"Entenda a crise migratória na Europa"
«Amir Jasim Shamo é um menino sírio de 13 anos que tinha um sonho: chegar à Europa. No pico do inverno, Amir embarcou na Turquia para tentar atravessar o mar Mediterrâneo e chegar às ilhas gregas. Depois de atracar em Farmakonisi, Amir desapareceu.

Segundo um relatório da Europol, Amir é apenas uma das mais de 10.000 crianças refugiadas que desapareceram depois de chegarem à Europa, desde 2015.

A Missing Children Europe é uma rede de mais de 30 organizações não-governamentais, com sede em Bruxelas, que espalha cartazes com fotografias e dados que permitem identificar crianças desaparecidas. Em muitos desses cartazes está a cara de Amir. Outro cartaz mostra dois meninos sírios que desaparecem: Alnd de cinco anos e Roder, o seu irmão de quatro anos. ...»


«Desde 2008, cerca de 198.500 menores não acompanhados entraram Europa em busca de asilo. Alguns ficaram órfãos devido a guerras e conflitos nos seus países de origem, alguns ficaram órfãos durante a viagem para a Europa, alguns foram separados das suas famílias durante a viagem, e alguns foram enviados para a Europa pelas suas famílias.  A maioria vêm do Afeganistão, mas também da Somália, Síria, Iraque, Kosovo, Albânia e muitos outros países.

Imagem obtida em DN, no artigo:
"10 mil crianças desaparecidas. Portugal na rota do tráfico"
Essas crianças desaparecem devido a grandes lacunas nos procedimentos das políticas europeias, e devido às ações de contrabandistas e quadrilhas criminosas.   Muitas crianças desaparecem antes de serem registadas. Muitas mais crianças terão sido registadas num país europeu, e até pode-lhes ter sido atribuído acomodação e um tutor, mas desaparecem pouco tempo depois. 

Na verdade, em média, a criança desaparece nas 48 horas após serem registados. Isso acontece por muitas razões: as crianças podem fugir por medo, podem tentar encontrar seu próprio caminho para o país de destino, ou podem ser vítimas de traficantes e forçadas à escravidão sexual, trabalho infantil e outras formas de exploração.

Algumas crianças não são rastreáveis, porque não existe atualmente nenhum sistema à escala da UE para acompanhá-los quando cruzam fronteiras. Alguns atingem seus países de destino e famílias com segurança. Muitos não.»

Fonte: Excerto e tradução de: https://10000missingchildren.wordpress.com/faqs/

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