quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Anfíbios e Répteis: conhecer para proteger

Das 19 espécies de anfíbios autóctones em Portugal, 12 estão em risco de extinção. A nível mundial, um terço das espécies de anfíbios estão ameaçadas. Doenças oriundas de animais que vieram de outras paragens, o desaparecimento de habitats, espécies invasoras e as alterações climáticas são as principais ameaças (todas elas de "mão humana").

Anfíbio: Tritão-marmorado (Triturus marmoratus), daqui
«Os anfíbios e répteis são uma parte importante do património natural e da biodiversidade de Portugal, desempenhando um papel vital no funcionamento dos ecossistemas.  Apesar disso, estes animais encontram-se cada vez mais ameaçados pela destruição crescente dos seus habitats, e são dos seres vivos menos bem compreendidos e estimados pela população em geral

«Os Anfíbios e os Répteis, pelas suas características biológicas, são dois grupos de vertebrados sensíveis a alterações ambientais, em particular aquelas que causam a perda, fragmentação e degradação dos habitats por ação das atividades humanas.

Réptil: Lagarto-de-água (Lacerta schreiberi), daqui
Os Anfíbios, pela sua dependência dos meios aquáticos, sejam rios, ribeiros ou charcos, são particularmente sensíveis a alterações climáticas e bons indicadores biológicos para a compreensão da evolução do estado de conservação dos habitats.

O Atlas dos Anfíbios e Répteis terrestres de Portugal continental tem como objetivo geral aprofundar o conhecimento sobre a distribuição das espécies destes dois grupos de vertebrados e reforçar a sua importância nas políticas nacionais de conservação da biodiversidade.»

«Espanha e Portugal continental possuem mais de 50% da biodiversidade Europeia. Uma parte desta biodiversidade encontra-se, actualmente, ameaçada pelas alterações climáticas e por modificações nos seus habitats. Será possível antecipar e mitigar estes impactos?»
Fonte: Iberia Change

E o que podemos fazer para ajudar a proteger? Em primeiro lugar, conhecer melhor os nossos anfíbios e répteis. Em segundo lugar, criar charcos ou condições para a existência dos charcos, e em terceiro lugar, ajudar a sensibilizar para esta questão, pois ainda há muitas pessoas com muitos preconceito contra estes animais e que os matam sem qualquer razão racional (passe o pleonasmo).

Conheçam o programa Charcos Com Vida (vídeo abaixo) e vejam o recente programa Biosfera sobre os impactos das alterações climáticas nestes animais.



Já agora, sabe o que é a Herpetologia? É ramo da zoologia dedicado ao estudo dos répteis e anfíbios.

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