quarta-feira, 22 de abril de 2015

O estado do planeta no Dia da Terra 2015

No Dia da Terra, alguns números e factos que demonstram que não só não estamos no bom caminho, mas num caminho perigoso e já (quase?) sem retorno:

Imagem: NASA
Do artigo  State of the planet: 7 eye-opening facts for Earth Day de Matt Petronzio em Mashable (texto e vídeo):
  1. As concentrações de CO2 na atmosfera estão em nível recorde: superior a 400 ppm.
  2. Despejamos 8,8 milhões de toneladas de resíduos de plástico no mar anualmente.
  3. Estima-se que 7,3 milhões de hectares de floresta são perdidos a cada ano.
  4. A Terra enfrenta uma insuficiência de 40% no abastecimento de água até 2030.
  5. Eventos extremos relacionados com as alterações climáticas e o crescimento populacional podem aumentar a fome em 20% até 2050.
  6. A extensão de gelo do mar Ártico em Setembro está a diminuir a uma taxa de 13,3% por década.
  7. Terra está teve o primeiro trimestre mais quente já registado.



Do Relatório do Planeta Vivo 2014, de WWF:
  • A biodiversidade está a diminuir drasticamente enquanto que a nossa procura e pressão sobre os recursos naturais está a AUMENTAR e são, actualmente, insustentáveis.
  • As populações de várias ESPÉCIES animais diminuíram 52 por cento, em todo o mundo, desde 1970.
  • Actualmente PRECISAMOS de 1,5 planetas Terra para responder à pressão que colocamos sobre a NATUREZA. Isto significa que estamos a arruinar o nosso capital natural, tornando mais difícil sustentar as necessidades das gerações futuras.
  • O EFEITO DUPLO do crescimento da população humana e da elevada PEGADA ECOLÓGICA per capita irá multiplicar a PRESSÃO que estamos a colocar sobre os recursos naturais do Planeta.
  • Países com mais alto nível de desenvolvimento apresentam pegadas ecológicas mais elevadas. O grande desafio é conseguir manter o DESENVOLVIMENTO com pegadas ecológicas globalmente sustentáveis.
  • Podemos já ter cruzado os "limites planetárias" que podem levar a mudanças ambientais abruptas e irreversíveis.
  • O bem-estar humano depende dos recursos naturais, como a água, a terra cultivável, o pescado, a madeira; e outros serviços dos ecossistemas, como a polinização, o ciclo dos nutrientes ou o controlo da erosão.
  • ENQUANTO as populações mais desfavorecidas continuam a ser as mais vulneráveis , a interligação dos temas da segurança alimentar, água e energia afecta-nos a todos.

Para refletirmos e mudarmos atitudes e comportamentos. Não basta separar o lixo para reciclar e plantar uma árvore, é preciso fazer muito mais.

 Não é humanamente possível mudar tanto de um dia para o outro.  Mas é urgente começar a mudar o nosso estilo de vida.... e continuar sempre a mudar... mesmo que isso já não baste!

Porque o que está em causa não é o nosso planeta Terra, pois ele continuará por muito tempo, com mais ou menos extinções.

O que está em causa é a civilização humana e a sobrevivência da nossa espécie (entre tantas outras).

9 comentários:

  1. Força na luta pelo nosso lindo e tão maltratado planetinha Manuela. Abração!

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    1. Claro que liga, Rogério, faz parte dos seus atos de cidadania!

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  3. Infelizmente, há quem prefira fechar os olhos e não saber da realidade do nosso planeta,
    mas se cada um contribuir ao mudar os seus hábitos, não se deve perder a esperança :)

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    1. Olá Catarina. Perder a esperança é como perder a vida, por isso, apesar de haver mais quem feche os olhos, não se pode desistir de tentar abri-los. Infelizmente,os olhos só abrirão quando a mente o deixr, e isso, vai devagar...

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  4. Olá Manuela...

    Já passo tarde! Mas deixo aqui as previsões para o tempo que há-de vir!

    Abraço
    voz

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  5. E continuando com o tempo que há-de vir...

    "The U.S. government conditionally approved Royal Dutch Shell’s (NYSE: RDS.A) Arctic drilling plan, a major victory for the Anglo-Dutch company. Although Shell still needs to receive a few more permits, the approval from the Interior Department over its drilling plan was the biggest outstanding hurdle. Shell has plans to drill several wells in the Chukchi Sea, returning to the region after three years since its last drilling campaign. Shell has said the plan includes spending $1 billion on the Arctic this year, adding to the $6 billion tab it has already accumulated. This return to the Arctic will also mark the first drilling that will take place since the federal government imposed specific regulations on drilling in the far north."

    Já só falta mesmo os chineses empenharem-se a sério na minagem lunar!

    voz

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    1. Olá Voz

      De facto, as perspectivas não são nada boas. Só mesmo a nossa necessidade de ter esperança (para viver) nos pode fazer continuar....

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