sexta-feira, 30 de março de 2012

PDC na Eco Aldeia Permalogica, em Tábua

Acabei de frequentar um curso de planeamento em permacultura (PDC), do qual fizeram parte dois dias na quinta do Cabeço do Mato. O local é fantástico, as instalações são permacultura aplicada, e os anfitriões são de uma simplicidade e simpatia cativante.  Nessa quinta, em Tábua, irá ocorrer um PDC na segunda quinzena de Junho. Aqui fica a mensagem de Caryn LeFeuvre

"A Eco Aldeia Permalógica (Quinta Cabeça do Mato + Casa da Ribeira) está muito feliz por anunciar este ano um Curso de Design de Permacultura com o Professor Steve Jones (sector 39), uma pessoa entusiástica e sábia, com muitos anos de experiência e práctica. Esta escolha de profesor trará a Portugal um conhecimento mais amplo e diverso de permacultura. O curso vai ser lecionado em Inglês, com tradução entre o grupo. Mais sobre Steve Jones - http://www.sector39.co.uk/about_usV2.htm

Datas 16 - 30 Junho 2012
Curso + todas as refeições e campismo/camarata. Desconto para as primeiras 10 pessoas a inscrever. Fotos aqui de espaço.  Info., detalhes , preços e programação quintacabecadomato@gmail.com

Design (regenerativo) de Permacultura tem ganho, lentamente, aceitação internacional como uma caixa de ferramentas para a sustentabilidade. É uma ciência que mostra a oportunidade de criar respostas práticas aos nossos problemas, quer estes sejam em casa, na horta, numa empresa/comunidade, ou até numa escala maior. Design de Permacultura aplicado pode criar uma nova visão para o Planeta.

É na celebração das diferenças, da riqueza da diversidade, da necessidade de soluções inclusivas que nos unimos para aprender/ensinar.

“Tu não fazes Permacultura; aplicas Permacultura ao que fazes.” - Larry Santoyo

Cuidar da Terra – Cuidar das Pessoas – Partilha Justa

“O primeiro principio da Permacultura é Observação: observação pensativa e demorada em vez de trabalho distraido e demorado.” - B. Mollison and D. Holmgren

A Permacultura é a forma mais verdadeira de BIO MIMICRY, aprendendo directamente do Design da Mãe Natureza, ligando tudo em sistemas criativos e produtivos."

Por Caryn LeFeuvre.  Evento no Facebook aqui

quinta-feira, 29 de março de 2012

Transgénicos Bt

Os transgénicos Bt são plantas geneticamente modificadas com a proteína inseticida da bactéria do solo Bacillus thuringiensis.  Esse é o princípio; mas pelo meio, há muito mais; quanto ao fim, já sabemos que é maximizar o lucro da Monsanto e outras corporações da indústria agroquímica. 

No vídeo abaixo, narrado por Vandana Shiva, é explicado como são fabricados os OGM Bt e os "estudos" que dizem que são "seguros"! 



Os insectos e lagartas morrem quando ingerem partes da planta. E depois, admiram-se de as abelhas desaparecerem... admiram-se de tantas doenças...

quinta-feira, 22 de março de 2012

Dia Mundial da Água 2012 - Água e Segurança Alimentar

Este ano, o Dia Mundial da Água é dedicado ao tema "Segurança Alimentar". De acordo com a FAO, "Segurança Alimentar existe quando toda a gente, a todo o tempo, tem acesso a alimentação segura, nutritiva e suficiente para satisfazer as suas necessidades e preferências alimentares para uma existência activa e saudável".  E se não há qualquer dúvida de que a água é essencial para a vida e para a produção de alimento, a quantidade de água que é necessária para produzir alimentos varia muito de alimento para alimento.

Imagem obtida em Planeta Sustentável 
Em média, precisamos de ingerir 2 a 4 litros de água por dia. Mas a água "virtual" que ingerimos num dia anda entre os 2000 e os 5000 litros. A Água Virtual de um produto ou serviço é a quantidade de água necessária para produzir esse produto, e inclui a soma de toda a água usada em toda a cadeia de produtiva.

E se para produzir uma fatia de pão são precisos 40 litros de água, para produzir um bife de vaca de 100 gramas são precisos cerca de 1700 litros de água.

Porque a água potável é um bem cada vez mais escasso e precioso, tenha também em conta o gasto de água na produção de alimentos quanto escolhe a sua alimentação.

domingo, 18 de março de 2012

"Comboios com pouca terra"

Imagem obtida em:
http://acampamentoactua.wordpress.com/   
Mais abaixo, o programa do Biosfera de 08/02/2012 sobre o que está a acontecer aos comboios em Portugal. A seguir, um texto de Pedro Jorge Pereira, enviado pelo próprio, por e-mail:

«Numa altura em que decorre o AcTua, uma acampamento repleto de actividades pela salvaguarda do valiosíssimo património natural e cultural do Tua, seriamente ameaçado de destruição pela barragem que a EDP se encontra já a construir, parece-me extremamente oportuno lançar esta reflexão sobre a situação dos transportes em Portugal nomeadamente sobre a forma como o "caminho-de-ferro" tem vindo a ser sistematicamente destruído pelos sucessivos governos e entidades coniventes afins.

É um crime inqualificável e revelador de uma total ausência de visão estratégica, explicada talvez por uma política de favorecimento tácito dos lobbies rodoviários e das grandes construtoras (a quem têm sido atribuídos contractos milionários para construção de auto-estradas, e somos já um dos países do mundo com maior extensão de auto-estradas por habitante!).

Por isso mesmo, e por uma cidadania activa, lanço aqui esta reflexão, pois o silêncio que "reina" nos media sobre esta assunto, e a quase total de debate público sobre o mesmo, são alguns dos principais motivos que explicam a situação ter chegado a este estado de gravidade e ostracismo do transporte ferroviário em Portugal.» 

sábado, 17 de março de 2012

Em Transição 1.0

"In Transition 1.0 - Da dependência do petróleo à resiliência local" é o primeiro filme detalhado sobre o movimento de transição filmado pelos que o conhecem melhor, os que estão a fazer acontecer no terreno. De 2009. 



in transition 1.0 Legendado Português from Terrasolta on Vimeo.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Famalicão: 2ª sessão de documentários sobre Transição

:
No próximo sábado, dia 17 de Março, às 14:15h, participe na  2ª Sessão de Documentários de Transição em Vila Nova de Famalicão e veja como experiências de transição estão a mudar a vida de comunidades  para uma vivência mais sustentável, interligada e feliz! 

A sessão ocorrerá  na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão, e serão exibidos:
  • Documentário "Em Transição 1.0" (49 min). "In Transition 1.0" é o primeiro filme detalhado sobre o movimento de transição filmado pelos que o conhecem melhor, os que estão a fazer acontecer no terreno.
Os filmes serão intercalados com debate/tertúlia com os convidados Yassine Benderra e Joana Costa, permacultores e monitores de cursos de design em permacultura (PDC). Conheçam-nos um pouco melhor nos sites do Espaço Compasso ou do 1º curso PDC (Permaculture Design Course) no Porto, em que são dois dos formadores.

Inscrição através do mail famalicaom@gmail.com.  Inclui um pequeno lanche. Pede-se aos participantes 1 euro para contribuição nas despesas. 
Programa aqui

quarta-feira, 14 de março de 2012

3º aniversário

Este blogue começou há 3 anos. Sem mais ambições do que ajudar a abrir consciências para o estado insustentável desta civilização de consumo, ganância e stress, julgo que estará a cumprir a missão proposta.  Pelo menos, assim o refletem os números:
  • Mais de 280.000 visitas (cerca de 240 mil desde Julho 2010)
  • 660 seguidores através do Blogger
  • 637 seguidores no NetworkedBlogs
  • 3009 seguidores da página do Facebook
  • 585 seguidores no Twitter 
Apesar de se tratar de números, a verdade é que são as pessoas por trás deles que me dão força para continuar a alimentar o blogue, apesar do tempo disponível ser cada vez mais escasso. Pois se é parte da "ação" difundir informação sobre sustentabilidade, mais "ação" pela sustentabilidade será o trabalho direto com pessoas no âmbito da transição; e com a terra e a natureza, aprendendo e praticando permacultura e o caminho da auto sustentabilidade sobretudo pelo cultivo de alimentos de forma ecológica. Tudo isto, para lá do trabalho, que finalmente, a partir deste ano (eu bem senti que seria de mudança), também se relaciona diretamente com o ambiente e sustentabilidade.

Assim, agradeço a todos aqueles que têm comentado, visitado, seguido e divulgado este blogue, por me terem ajudado a manter a esperança num mundo melhor.


MUITO OBRIGADA!

segunda-feira, 12 de março de 2012

DIRT! - um filme absolutamente imperdível

O filme "DIRT! The Movie!" é um documentário excelente, divertido e sério, absolutamente imperdível, que conta a história surpreendente e pouco conhecida da relação entre humanos e o solo vivo, de quanto esses poucos centímetros da camada superficial da Terra são importantes para a sobrevivência e futuro da vida e das sociedades humanas, e de como a agricultura convencional de larga escala o está a destruir.

Um extrato desse filme, a história do beija-flor e do incêndio na floresta contada por Wangari Maathai,  já por aqui passou. Agora, vem o resto! Gostei  tanto quando o vi há umas semanas na Casa da Horta, integrado no 1º Curso de Planeamento em Permacultura do Porto,  que não resisti a partilhá-lo logo que o descobri legendado.

DIRT! The Movie, está desde ontem disponível online no canal gmomovies com legendas em português, com o título "Terra". Aproveitem! É mesmo muito bom! (12/03/2012)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Fukuoka - Legumes selvagens

Mais um extrato do livro "A Revolução de Uma Palha" (1975) de Masanobu Fukuoka,  precursor do conceito da permacultura, agora do capítulo "O que é a alimentação humana?":

"Há dias, uma pessoa da cadeia de televisão NHK veio cá pedir-me para falar do gosto da alimentação natural.
...
Além disso, lá em cima, no pomar de tangerinas, há diversos tipos de legumes a crescer por entre o trevo e as ervas daninhas. Nabos, bardana, pepinos e abóboras, amendoins, cenouras, crisântemos comestíveis, batatas, cebolas, folha de mostarda, couves, diversas variedades de feijão e muitos outros legumes e ervas crescem em conjunto. Foi abordada a questão de saber se se estes legumes, que crescem de maneira semi-livre, eram ou não mais saborosos do que os da horta, ou os dos campos fertilizados quimicamente. Comparámo-los; o gosto era completamente diferente e constatámos que os legumes "selvagens" tinham um sabor mais rico.

Expliquei ao repórter que quando os legumes crescem num campo preparado com fertilizante químico, é necessário fornecer azoto, potássio e fósforo, mas quando os legumes crescem com uma cobertura de solo natural, numa terra naturalmente rica em matéria orgânica, eles dispôe de uma alimentação mais equilibrada em substâncias nutritivas. Uma grande variedade de ervas significa que uma grande variedade de substâncias e micro-substâncias nutritivas essenciais estão à disposição dos legumes. As plantas que crescem num solo assim tão equilibrado têm um gosto mais subtil.

Ervas comestíveis e legumes selvagens, plantas que crescem na montanha ou na pradaria, têm um  elevado valor nutritivo e são também úteis como medicamentos. Alimentação e medicina não são duas coisas diferentes: são o verso e o reverso de um único corpo."


(Nota de 14/12/2013: livro disponível para download aqui)

quarta-feira, 7 de março de 2012

“Educar para a sustentabilidade”



Extrato do artigo de MARIA ALICE SETUBAL* para a Folha de São Paulo, obtido no blog da Marina:

"Como esperar que os nossos filhos sejam abertos à diversidade, se em casa somos intolerantes?
...
O padrão de sociedade que construímos está na raiz de questões com as quais nós, pais e educadores, nos deparamos. Uma sociedade na qual as relações são baseadas em consumo e aparências, afetando o respeito ao outro na sua diferença e a vida do planeta como um todo.

Em uma sociedade em que o consumo é o eixo em torno do qual se desenvolvem toda a economia e os valores, o “ter” se sobrepõe ao “ser” de forma avassaladora. É difícil trilhar um caminho inverso.

Somos valorizados pelo que aparentamos ou temos, o que torna vazias as formas de interação social.
...
Como esperar que crianças e jovens sejam solidários e abertos à diversidade cultural e social, se em casa somos intolerantes, preconceituosos e autoritários? Como construir relações sociais mais consistentes e verdadeiras, se incentivamos de forma exagerada nossos filhos a usarem grifes e, sobretudo, valorizamos amizades relacionadas a prestígio e poder?

Vivemos um momento de transição para um paradigma em que a sustentabilidade deve ser o eixo da nova sociedade. E precisamos educar nossos filhos orientados por essa concepção, pois esse será o mundo em que eles irão viver. Um mundo onde a interdependência entre o ser humano e seu entorno, assim como a inter-relação entre o local, o regional e o global são premissas básicas.

Somos cidadãos planetários e por isso o “cuidado”, ao lado do diálogo, da diversidade cultural e da cooperação, passa a ser um valor fundamental em todos os setores: economia, cultura e educação. Precisamos aprender a cuidar de nós mesmos, do outro e do ambiente em que vivemos. A globalização e as novas tecnologias nos conectaram uns aos outros e abriram novas formas de ser, pensar, sentir e agir.

Consumo responsável, alimentação saudável, respeito às diversidades, saber ouvir e participar da vida social e política, criatividade e inovação poderão ser os novos pilares da sociedade contemporânea - e o Brasil tem todas as condições para trilhar esse caminho.
Resta saber se teremos a maturidade e as condições para a construção e a afirmação de novos valores. Papel esse que é de toda a sociedade, mas, sobretudo, é responsabilidade dos pais.
..."


Ler artigo completo aqui


*Maria Alice Setúbal (Neca Setúbal) é socióloga, doutora em psicologia da educação e mestre em ciência política e presidente da Fundação Tide Setubal e do Cenpec. 

domingo, 4 de março de 2012

Pela linha, pelo vale, pelo Tua

«Entramos na fase crítica para podermos travar uma das maiores atrocidades cometidas num dos mais belos rios de Portugal. Esta é uma luta que já dura há vários anos, contudo todos os esforços que têm sido feitos para preservar o Vale do Tua, a sua riqueza natural e cultural, têm sido contrariados pelas forças políticas e económicas que querem expropriar-nos de um bem comum universal.

A construção da barragem já começou! O Vale do Tua faz parte do Alto Douro Vinhateiro – Património Mundial da Humanidade que celebrou o 10° aniversário da classificação atribuída pela Unesco em Dezembro passado – e vê-se agora em risco de ser completamente destruído. Temos de agir. Temos de nos unir para preservar um Património que é nosso.

A construção da Barragem em Foz-Tua faz parte do Plano Nacional de Barragens, um plano energético concebido pelo Governo deposto que promulgou a construção de 10 Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico no país. Muitas das organizações da sociedade civil insurgiu-se contra este plano, que dá forma ao maior atentado ambiental a acontecer em Portugal. Apesar de todo o esforço feito por estas organizações, os interesses económicos que estão por detrás das construções das barragens têm ultrapassado todos os entraves colocados.

Precisamos de todo o apoio possível para parar a construção da barragem de Foz-Tua por isso apelamos à mobilização de todos para a defesa, preservação e valorização do nosso Património!!!

O dia 14 de Março é o Dia Internacional de Acção pelos Rios. O rio Tua, o rio Sabor, o rio Tâmega, os rios ameaçados não podem ser esquecidos. Queremos assinalar este dia com um evento em que a nossa voz se faça ouvir. Do dia 10 ao dia 18 de Março iremos organizar um acampamento pela preservação do Vale do Tua e pela censura pública dos promotores deste empreendimento.

Actua pelo Tua: o acampamento

Este acampamento pretende reflectir sobre o momento actual que vive Trás-os-Montes e, em especial, a Linha do Tua e ao mesmo tempo, partilhar a realidade, a cultura de uma comunidade que há muitos anos sente e vive o Vale do Tua. O acampamento será também uma ocasião para criar redes entre as pessoas, fortalecendo a aprendizagem entre todos e todas: a troca de experiências e difusão de informação sobre questões ambientais, sociais e políticas. Será também um espaço para acções de protesto, junto aos locais e com as pessoas afectadas pela construção da barragem, para exigir a suspensão imediata dos trabalhos de construção. Não podemos permitir que a construção da barragem condene a Região do Vale do Tua com a desclassificação do Alto Douro Vinhateiro e a submersão da centenária Linha do Tua. Caminhemos juntos contra a construção da Barragem da EDP!

Os danos irreversíveis

Os impactos que a construção da barragem vai provocar são inúmeros e irreversíveis. Entre eles contam-se:
  • o afogamento de uma linha de comboio com 125 anos, que tem a função de servir as populações locais ao nível de transporte de bens e pessoas, como tem também um potencial turístico enorme, e por isso de importante desenvolvimento económico e social;
  • a hipoteca causada a todas as gerações futuras pela construção da barragem: o PNB está previsto custar 16 mil milhões de euros ao Estado e ter uma produção de 0,07% que subtraindo os custos de produção e de transporte de energia e o aumento anual do consumo de energia é praticamente nulo;
  • as grandes barragens destroem irreversivelmente os solos agrícolas, os ecossistemas, as paisagens naturais e humanizadas, o património cultural, ou seja, a sustentabilidade social, ecológica, económica da região envolvente;
  • o Ministério da Economia e Emprego e o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, autorizaram à EDP o abate de mais de 1104 sobreiros e 4134 azinheiras em povoamentos e núcleos de valor ecológico elevado no Vale do Tua;
  • a desclassificação do ALTO DOURO VINHATEIRO – Património da Humanidade (ver relatório da ICOMOS sobre os impactos da barragem da EDP na Paisagem Cultural do Douro Vinhateiro, classificada como Património Mundial pela UNESCO);
  • a perda incomensurável de fluxo turístico, de identidade cultural e de criação de riqueza na Região;
  • a violação da Directiva Quadro da Água, um plano de acção da Comunidade Europeia para a protecção das águas.

Todas as mãos são bem-vindas! Não deixemos afundar o Vale do Tua!
Acampamento Actua 10 a 18 Março 2012 Foz-Tua
Concurso de Artes Actua pelo Tua // Exposição 14 Março // Inscrições Abertas
Contacto: acampamentoactua@gmail.com
Notícias: acampamentoactua.wordpress.com»


Mais em http://alinhaetua.blogspot.com/

sexta-feira, 2 de março de 2012

"Allegro Non Troppo" - Evolução

A animação de Bruno Bozzetto, 1976 "Allegro Non Troppo" é uma espécie de contraponto humorado ao filme de Walt Disney "Fantasia", de 1940. 

Recordo-me de, ainda bem jovem, ter visto esta animação do Bolero de Ravel na TV, uma única vez, e nunca dela me esqueci. Grande foi o impacto, já que a minha memória não é lá grande coisa! Hoje, finalmente, encontrei essa sequência no Youtube e aqui a partilho convosco. Falta-me agora ver o filme completo (85 min).

Esta parte da animação, com fundo musical de Maurice Ravel, faz uma caricatura muito bem conseguida da evolução das espécies e do "papel" do macaco-homem (ou homem-macaco).