quarta-feira, 19 de setembro de 2012

"Estudo demonstra que milho transgénico causa tumores e morte"

Já muitas vezes se falou aqui dos efeitos perversos dos transgénicos e outros organismos geneticamente modificados (OGM) no ambiente, nos ecossistemas, na biodiversidade, na economia.

Mas há muita controvérsia no tema. Uns dizem que os transgénicos são para acabar com a fome no mundo - mas tem acontecido o contrário; outros dizem que não foi provado que fazem mal à saúde; pois... mas:


 «ESTUDO CIENTÍFICO PUBLICADO HOJE DEMONSTRA QUE  MILHO TRANSGÉNICO CAUSA TUMORES E MORTE  
Foi hoje publicado na prestigiada revista internacional Food and Chemical Toxicology um estudo sobre milho geneticamente modificado que aponta para efeitos tóxicos "alarmantes" até agora desconhecidos. Trata-se da primeira vez a nível mundial que são investigados os efeitos de longo prazo dos transgénicos na saúde.»


Leia o resto no comunicado da Plataforma Transgénicos Fora, de hoje, 19/09/2012

Mais sobre esta investigação com milho transgénico da Monsanto em:

Diário Digital (em português)

Reuters Africa (inglês)

 Le Monde (em francês)

Le Nouvel Observateur  (em francês) - "Pesquisadores franceses estudaram em sigilo, durante dois anos, 200 ratos alimentados com milho GM (geneticamente modificado). Tumores, doenças graves ... um massacre."

10 comentários:

  1. Pois é Manuela, penso que até com estas provas a legislação que os proíba não está para breve, assim como os outros alimentos industrializados que se compram todos os dias.
    Agora lembrei-me de uma experiência que estou a fazer. Em Agosto do ano passado, uns amigos meus que estiveram de férias, deixaram um resto de pão de forma daqueles brancos, marca Bimbo. O pão continua branco, sem uma única mancha de bolor e continua muito fofo, como eles apregoam.
    Estou a ver até quando ele existirá sem degradar-se.
    Imagino que este pão deverá fazer muuuuuitoooo beeeeeeem à nossa saúde...
    De qualquer forma, ainda bem que existem alguns combatentes a provar os "males do mundo"...

    beijinho GRANDE

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    1. Olá aNaTureza
      Também não acredito que seja para breve... eles arranjam maneira$ de impedir ou atrasar... e enquanto as pessoas não se interessarem pelo tema e informarem, então... mas há que não desistir

      Beijinhos

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  2. Olá Manuela...

    Eu parto a carola de tanto rir!!!

    Cá na terra dos tugas tudo isto pouco importa para cada vez mais "agricultores", o chamamento angélico do Dinheiro penetra fundo na alma desta malta! Não é por acaso que em Portugal o aumento de OGM está a ocorrer a bom ritmo!

    Não sei se viste, mas vê <a href="http://www.rtp.pt/play/p63/e93049/biosfera>aqui</a> (episódio de 18Set12) o Biosfera onde foi discutido este assunto... E ouve bem a Senhora Agricultora!

    Abr e Bjs para TODOS

    voz a 0 db

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    1. Olá Voz

      Pois está a aumentar a área de cultivo de milho OGM em Portugal e na Espanha. E como agora também se cultiva milho no Alentejo, é uma "maravilha"...

      Mas haja esperança, pois no resto da UE, o cultivo de transgénicos está a diminuir, isto aqui é "aquele atraso".

      Vi o Biosfera na terça, mas não todo, não apanhei o princípio. Não sabia que já estava online, assim vou ver o que não vi. Obrigada pelo link!

      Abraços

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  3. Bom... Aquela ligação para o Biosfera ficou quase boa!!! Biosfera (nova tentativa)

    E aqui um curto vídeo sobre este estudo...

    voz a 0 db

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    1. Olá Voz, eu tinha encontrado o vídeo do biosfera com o endereço, mas assim é mais fácil

      Obrigada pelo outro vídeo, o inglês pausado percebe-se muito bem!

      Já agora, viste quem financiou o estudo?

      Auchan et Carrefour

      Estou espantada!!! Pelos vistos estão com medo de uma bronca tipo "vacas loucas"... e têm razões para isso!

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  4. E já agora... Se alguém estiver interessado em ler o estudo fica aqui a ligação para o mesmo.

    voz a 0 db

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  5. O desespero é tal que andam a espalhar comentários em todos os belogues,no "culturasno campo",respondi-lhe assim:
    Agradeço a visita a este humilde local.

    Não é a mim que compete a defesa do estudo,não sou advogado de defesa do Professor Séralini,não tenho capacidade para tal e o próprio fá-lo-á,com certeza,bem e sem necessidade de ajuda.

    No entanto assaltam-me algumas questões:

    Porque será que só conheço defesas dos ogm por parte de quem tem aí algum interesse?
    Porque será que os animais,colocado o milho ogm misturado com o regional,não tocam num grão que seja ogm,mesmo insistindo em não lhe dar outro?
    Porque será que há sempre necessidade de atacar os autores de estudos não favoráveis aos ogm?

    Cordialmente,

    mário martins

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  6. O Prof. Paulo Andrade, do blog genpeace, não parece estar por dentro de alguns aspetos fundamentais relativos ao estudo de Séralini et al. De facto, o estudo não é o primeiro a fazer uma avaliação de longo prazo de um transgénico, mas é o primeiro a fazer essa avaliação em ratazanas (o melhor modelo para estudar o organismo humano), durante dois anos, e com mais análises e amostras do que se usa fazer até nos estudos curtos (de 90 dias, que têm sido a norma). Uma das principais críticas que ele veícula no seu blog é que a linhagem de animais usada não era a adequada. Mas é claro que era: foi precisamente essa a linhagem usada pela Monsanto quando fez o seu estudo de 90 dias que serviu de base à autorização daquele milho na União Europeia. Quer agora convencer-nos de que aqueles ratos servem para provar que o milho é seguro mas já não servem para provar que é tóxico? Só pode estar a brincar. A verdade é, o artigo passou por um sistema científico de revisão pré-publicação e foi aceite numa das melhores revistas da especialidade. Isso é uma credibilidade que o Paulo e todos os defensores dos OGM têm uma grande dificuldade em engolir. Uma andorinha não faz a Primavera, e um artigo científico não prova tudo. Vamos precisar de mais ciência... mas feita por cientistas independentes e respeitadores da ética científica, e não por aqueles que têm vínculo e servem os interesses da indústria dos transgénicos e que quando mal veem um artigo de que não gostam, em vez de se comportarem como verdadeiros investigadores e repetirem as experiências com rigor, se ocupam a tentar silenciar a voz incómoda. Que pena a censura não ter acabado com o fim da ditadura!
    Margarida Silva

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