sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Hortas Comunitárias do Castêlo da Maia

As hortas comunitárias no Castêlo da Maia estão divididas em dois tipos, com áreas e funções diferentes: as hortas familiares (Hortas da Quinta da Gruta) e as hortas de subsistência (Hortas do Castêlo da Maia). A propriedade e responsabilidade do espaço das hortas é da Câmara Municipal da Maia. A gestão das hortas, bem como a formação dos utentes, estão atribuídas à LIPOR. Na Maia, e em Novembro passado, havia cerca de 300 pessoas em lista de espera; no total dos municípios abrangidos pela LIPOR são mais de 2800 a aguardar o seu talhão.

A agricultura praticada pelas hortas geridas pela LIPOR é obrigatoriamente biológica, assim como a formação inicial dos utentes nessa área, num curso de 18 horas que inclui a compostagem. Estão integradas no Projecto Horta à Porta - hortas biológicas da região do Porto - "um projecto que visa promover a qualidade de vida da população, através de boas práticas agrícolas, ambientais e sociais", que surgiu em Julho de 2003.

Cada uma das hortas individuais dispõe de um compostor, destinado a promover a redução de resíduos. Os utentes são incentivados a depositar aí não só os resíduos da horta, mas também os resíduos orgânicos (apropriados) de sua casa. 

As hortas familiares dispõem de 66 talhões com a área de 25 m2 por utente. As hortas de subsistência têm áreas de 100 m2 e destinam-se a pessoas com dificuldades económicas, de modo a que possam obter rendimento através da comercialização dos produtos.

Hortas da Quinta da Gruta:






Hortas do Castêlo da Maia:




Agradeço a cedência das fotos à colega Clara Lemos

3 comentários:

  1. Minha Boa Amiga,
    Em boa hora nos trouxe esta notícia! Pena que se não difunda mais pois seria muito bom que outras Autarquias seguissem este exemplo!
    Um beijinho amigo e solidário.

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  2. HORTAS COMUNITÁRIAS
    Agora ou mais tarde acabaremos por produzir em hortas comunitárias,é só questão de tempo.
    O solo está cada vez mais impermeabilizado principalmente nas cidades e arredores,é a ação do homem
    no uso da busca desenfreada pela moeda e esquecendo o principio vital,o alimento.
    Temos tudo e não sabemos preserva-lo.
    O preço pelos maus hábitos será enorme pois não temos atitudes condignas para merecer prêmios.
    Pagaremos alto preço,não em moeda mas,em sofrimentos,é como dizer que,tinha-mos um paraiso mas nos mesmos o bandonamos

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  3. Olá Luís e Ira

    São os bons exemplos que nos dão um pouco de esperança! Infelizmente, também há que alertar para a realidade, mas o caminho faz-se no sentido positivo!

    Um abraço

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