quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A História dos Electrónicos - The Story of Electronics

Já pensou porque razão é tão difícil arranjar peças, quando o seu computador, o seu telemóvel ou outro aparelho electrónico avariam, ou porque tantos avariam pouco depois de a garantia ter acabado? Acha que é azar, ou que o software desenvolveu tão depressa que o antigo hardware não acompanha? Acha que é coincidência? Não, provavelmente não. Provavelmente os seus aparelhos foram projectados precisamente para durar pouco, para que você compre mais, alimentando a cadeia de ganância que (des)regula o mercado. Mas veja o novo vídeo da Annie Leonard sobre A História dos Electrónicos (The Story of Electronics) para perceber melhor o ciclo. 

7 comentários:

  1. Assustador, o que vi neste vídeo. É pena que uma grande parte dos utentes de aparelhagem electrónica não tenha consciência dos malefícios daí provenientes, Manuela.
    Um blog de grande, grande importância para todos nós.
    Um beijo.

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  2. Sim, é assustador o que muita gente não sabe, nem acredita que seja assim tão grave. Imagino que ainda acham que não é possível os governantes deixarem tanta coisa acontecer (as leis são fracas).
    Realmente, estamos em época de abrir bem os olhos e começarem TODOS a reclamar e boicotar empresas que procedam mal (que são tantas), só assim, se se ameaçar prejuízo, é que mudarão alguma coisa.
    Como este modelo é geral e o boicote total é difícil, acompanhar estas acções com uma razoável redução do consumo.
    É possível viver se muito bem com muito menos. Claro que falo por mim, mas penso que haverá muita gente que aos poucos (tem é que haver divulgação constante, que cabe a nós, os que já acordaram fazer) irão tomando consciência disto.
    Se cada vez que houver o impulso da compra (incutido subtilmente através da publicidade e não só), se nos perguntarmos se realmente precisamos de determinado produto, veremos que passamos bem sem tanta coisa que se compra sem pensar de facto (Repensar)
    e escolher produtos que poderão durar mais (ainda existem alguns). Ou seja, temos que nos inspirar mais nos nossos avós. :)))

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  3. Apenas quero relembrar à Ana Teresa, o meu pequeno exemplo sobre o Facebook do qual deixo aqui um trecho
    "Deve ser mesmo muito difícil...

    Pois observo que as pessoas ou não conseguem, ou não querem, ou não acreditam, enfim... deixar de fazer no dia-a-dia algo que em nada lhes afecta a VIDA e o bem estar, para tentar alterar o rumo de determinadas coisas... as pessoas simplesmente não mudam... e deixam andar..."

    Quando a maioria troca de telemóvel porque a cor daquele outro é mais bonita, troca de carro porque os painéis laterais foram redesenhados e o motor tem agora mais 10 cavalos, troca de televisor catódico para lcd porque é moda e depois para led porque é fashion!!! e depois para 3D porque é ultra-fashion!!!, quando temos pessoas que têm dezenas de par de sapatos, de pares de calças, de camisas de manga curta (t-shirt), quando temos e temos e temos... é lógico que andam todos a fazer tudo o que Eles querem... e logicamente nada do que atrás referi faz ninguém feliz...

    E se para algo que em nada afecta a VIDA e o BEM-ESTAR as pessoas nada fazem... imaginem para o resto!

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  4. Olá Voz,
    claro que é desmotivante a maior parte dos exemplos á nossa volta, claro que percebo a falta de esperança, mas eu simplesmente não consigo deixar de a ter. Claro que há dias que me apetece berrar com algumas pessoas, mas é um bocado contraproducente, prefiro (tentar)estar equilibrada apesar do grande desequilíbrio que existe e prefiro antes pensar nas pessoas que se dedicam a (tentar)melhorar a vida de muitas outras e o rumo das coisas. Estes, se não tiverem um mínimo de esperança, simplesmente morrem na alma.
    Viva a vida, apesar de tudo!

    Sobre o Facebook, o problema é bastante ambíguo, pois a maneira rápida de disseminar informação passa por aí, é que nos blogues, só lá vai quem já tem um canal aberto para tal, mas como é que armazenam os conteúdos dos blogues e internet? sou uma ignorante sobre estes assuntos...acho afinal, que somos todos poluidores. Mas percebo que não se perceba o continuar a usar o Facebook. Eu não tenho mas tb não consegui chegar a uma total conclusão sobre o assunto. Claro o tal boicote...alternativas precisam-se...

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  5. Já REUTILIZEI !!!!

    Agora já me deixou a REPENSAR e vou continuar a REAGIR!!

    Acho que deveria ser um conceito de vida!!!

    Manuela, quando comecei com a loucura das mochilas solares, pensei, repensei e continuo a repartir a informação. A minha mochila solar foi prémio design por um motivo: Funciona e dura!! Dura tanto como já vai em 3 anos a carregar 2 telemóveis por dia de inverno e de verão, poupei na factura EDP cerca de 90 Euros por telefóne em 3 anos.

    Não há nada como conhecer antes de comprar, pois comprar por comprar são os outros eu não!! Comprar certo com uma finalidade, se não for necessário não comprar.

    Nós podemos fazer uma moda, não comprar!!! Recomprar, Retrocar e realvaliar a nossa situação!!!

    Acho que estamos a chegar novamente à troca directa: Eu tenho um DVD alguém troca por outro?

    Porque não? Vamos ter algo, sem gastar. Eu troco com alguém que queira trocar!!! Livremente!!!

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  6. GREEN PERSON,
    gosto de tudo o que falaste, tb estou nessa.
    Já agora, que mochila é essa?
    Posso experimentar? É que eu vivo nos Açores...Posso trocar por alguma coisa que precises, o quê? Queres cá vir com morada gratuita? Quero alternativas á EDA (electricidade dos Açores), mas de preferência, como dizes, não comprar e sim, trocar.

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  7. Olá Maria Letra, Ana Teresa, Voz a 0 db e Green Person

    Peço desculpa por, devidos à falta de tempo, não ter participado no excelente diálogo que este post aqui gerou. No entnato, vejo que a troca de comentários foi extremamente interessante, e por isso, muito agradeço a vossa participação. Continuo com falta de tempo, mas penso ainda aqui voltar.

    Um abraço

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