sábado, 16 de outubro de 2010

A Vida Interligada - Dia Mundial da Alimentação 2010

Porque hoje é o Dia Mundial da Alimentação, porque o vídeo idêntico que incorporei neste blogue há mais de um ano deixou de estar disponível, e porque o mesmo é muito bom, vou deixá-lo hoje aqui, em duas partes.
Eu não sou vegan, nem vegetariana, mas há muito que decidi ir reduzindo o consumo de carne, e continuo a fazê-lo gradualmente. E adorei o filme A Life Connected!
Este filme fala sobre um modo de vida em paz com a natureza, com os outros, com a vida. Mesmo que não lhe passe pela cabeça vir a ser vegetariano ou vegan, veja o filme. Vai ver que vai gostar desses 11 minutos.

E entretanto, porque a fome no mundo é um problema de todos nós, volto a apelar à petição 1 billionhungry. Já mais de 1 milhão de pessoas assinaram, mas há 1000 milhões com fome!



12 comentários:

  1. Olá Manuela :)
    ... "Levei" o cartaz lá p'ra casa :)
    Beijinho :)

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  2. Olá Manuela,

    Vou fazer link

    Abraço, solidário

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  3. Eu deixei de comer carne há alguns anos, no entanto optei por dar carne à minha filha. Tento, no entanto, sensibilizá-la para estes assuntos de forma a que ela possa perceber e tenho esperança que um dia ela faça a mesma escolha que eu fiz.

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  4. Manuela,
    Tb gosto muito deste documentário, especialmente, porque não haverá desculpa para ninguém o não ver. Não tem aquelas cenas realistas e verdadeiras mas brutais, mas atinge o ponto em questão.
    É bom para as crianças o verem tb.
    Parece tão simples e é tão simples. O que é difícil (para alguns), é fazer o que não está no "programa".
    Um beijinho para ti e
    VIVA A VIDA!

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  5. E sim, a fome no mundo é um problema de TODOS NÓS, é pena que a maioria pense o contrário. Ainda bem que alguns de nós não vão deixando que esqueçam!

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  6. Contra a fome! Este flagelo!

    Obrigada amiga Manuela!
    Beijos

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  7. Cá por casa a redução do consumo de carne nos últimos anos também foi muito significativa, e com isso pode-se, de facto, não só contribuir para uma melhor saúde, mas, e acima de tudo, para um planeta mais equilibrado.
    A soja bem temperada, dá cá uns bifes !
    O problema são os doces ... sem esses é que eu (ainda) não passo !

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  8. Ana Paula Fitas, Rogério, Mãe da Rita, Ana Teresa, Fernanda e Eduardo:

    Obrigada pela visita e pelo vosso contributo para um mundo melhor.

    Ana Paula Fitas e Rogério, obrigada também por fazerem link :) é uma honra!

    Mãe da Rita
    Não deve ser fácil ser vegetariano em Portugal, e especialmente no norte, por isso, se todos reduzissem o consumo de carne ao mínimo aconselhado pelos nutricionistas e médicos, já seria um grande adianto para o planeta.
    São costumes ancestrais que dificilmente desaparecerão.

    Ana Teresa,
    Adorei este documentário que recomendo vivamente a todos, mesmo aos mais carnívoros.

    Fernanda
    Obrigada, mais uma vez. Beijinhos :)

    Eduardo
    Os doces, lá que adoçam a vida, é bem verdade. Embora coma poucos doces, gosto muito de alguns, e é difícil passar sem eles :)

    Um abraço para todos, e obrigada :)

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  9. Manuela,
    quero acrescentar mais isto.
    Gosto muito da maneira que está feito este documentário, porque tem uma mensagem positiva mas principalmente, porque demonstra a grande desconecção entre aquilo que as pessoas sentem e aquilo que elas fazem. Para mim foi muito simples passar sem comer carne, simplesmente porque deixei de ver diferenças entre um cão, um gato, um golfinho, uma baleia, uma foca, (aqueles bichos fofinhos) e uma vaca, um porco, uma galinha, um cabrito, um coelho, enfim, os mais esquecidos.
    Não me aparece nenhuma diferença, pois todos eles sentem medo, dor, frio, calor, todos eles têm sistema nervoso semelhante ao nosso, todos eles querem viver!
    E o nosso sistema de criação intensiva ou não, não VÊ ISTO, muito menos nos matadouros.
    O problema está aí.
    Se posso viver sem comer animais, porque o farei tendo o conhecimento desta degradação do sentido da vida?
    Para não falar na sustentabilidade, é claro e em todos os outros problemas relacionados.
    Se somos animais pensantes, será para quê?
    Um abraço e
    VIVA A VIDA!
    Quis partilhar este sentimento que muita gente não consegue perceber e que para mim é bastante simples.

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  10. Ana Teresa
    Eu entendo, também eu não percebo como há tanto activismo na defesa dos animais de estimação e tanto ignorar das condições de vida e de morte dos animais que nos alimentam.
    Mas como disse, não é fácil que as pessoas pensem assim, pois apesar de tudo, somos omnívoros, embora possamos perfeitamente optar por ser vegetarianos.
    Como Roma e Pavia não se fizeram num dia, e é muito difícil mudar hábitos, eu já me dava por contente se houvesse muito mais activismo a favor das condições de vida dignas dos animais, e com o fim das explorações pecuárias intensivas, no espaço de uma década.
    Há que começar por algum lado, e esse parece-me o mais útil e urgente.

    Beijinhos e obrigada pelo comentário

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  11. Tb eu, já me contentava se acabassem com as explorações intensivas, mas como isso não vai acontecer, pois enquanto as pessoas não se puserem do lado dos outros, quer sejam humanos ou não, haverá sempre a economia, que pelos vistos, não olha a sofrimentos para se obterem lucros.
    O problema, está em sustentar as nossas vidas, de acordo com princípios éticos.
    E que é possível, se começarmos a viver com o que precisamos para estarmos confortáveis e não irmos atrás do que querem que compremos "supérfluos".
    É uma reeducação que tem que ser pessoal e transmissível.
    As pessoas estão acostumadas a não pensar sobre o que está por detrás de cada produto que compram, ainda acreditam e querem acreditar que não fazem mal a ninguém.
    Comece-se a privilegiar os produtos locais, nacionais e de comércio justo, mesmo que sejam um pouco mais caros. Portanto, menos e se for bem escolhido, com tempo de utilização mais longo. Com certeza que assim, privilegiaríamos o trabalho nacional em vez do trabalho quase escravo que vêm atrás de grande parte dos produtos que hoje em dia se compram, em excesso.
    Afinal, comecei por falar dos animais e acabei por falar em tudo o que se consome, porque está tudo na mesma engrenagem que é este modelo de economia selvagem.
    É assim que vejo o problema e mais uma vez pergunto: escapa-me alguma coisa? Porque é bem possível que me escape...mas não estou a ver.
    Um abraço

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  12. Ana Teresa
    Escapar, há-de escapar sempre alguma coisa... a si, a mim, aos especialistas, a todos.
    Escapa-nos por entre os dedos a compreensão das prioridades deste mundo, pois é incompreensível que se continue a persistir no consumo e no egoísmo, quando se sabe que a felicidade está no dar e não no ter.
    Escapa-nos a compreensão sobre a falta de coragem dos políticos, alguns deles que até começaram a carreira com intenções de mudar o mundo para melhor, e que depressa se deixam apodrecer contaminados pelas regras ocultas e egoístas da maçã podre que é o capitalismo...
    Escapa tanta coisa...
    Mas fora isso, concordo totalmente com o seu excelente comentário, que muito agradeço.
    Um abraço

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