quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Paquistão em crise grave

São cerca de 20 milhões de pessoas afectadas pelas inundações no Paquistão. Ficaram sem casa, não têm água potável nem alimentos, as culturas ficaram estragadas, as doenças propagam-se. A ajuda vai chegando, devagar demais para as necessidades, e não é suficiente. A instabilidade política da região piora ainda o cenário, dificultando a ajuda humanitária .

"Uma catástrofe humanitária de proporções terríveis está assolando o Paquistão. Um quinto do país está debaixo d'água e milhões de pessoas estão desabrigadas e precisando desesperadamente de assistência.
Alguma ajuda humanitária já está a caminho, mas a resposta internacional para este desastre está sendo irresponsavelmente lenta e fraca - a ONU apelou para $460 milhões em assistência vital, mas somente 40% foram entregues. Equipes humanitárias alertam que sem um aumento imediato na assistência, o número de mortos pode escalar dramaticamente." Fonte: AVAAZ

"A ONU lançou ontem um grito de alerta: duas semanas depois do início das inundações no Paquistão, a ajuda é escassa e milhões de pessoas enfrentam o perigo da alta dos preços e de enfermidades mortais. "O dinheiro não chega tão depressa como gostaríamos", disse Maurizio Giuliano, porta-voz das Nações Unidas." Fonte: VEJA

Ajuda ao Paquistão através do WFP aqui. Através da AVAAZ aqui. (imagens da net)

4 comentários:

  1. Fosse possível reaver os imensos milhões gastos nas máquinas de guerra nesse mesmo país, e as necessidades estariam todas colmatadas.
    Infelizmente o Homem gasta mais depressa dinheiro numa bala que numa semente !

    ResponderEliminar
  2. Eduardo, nem mais! Agora há que remediar e minimizar o mal feito.

    ResponderEliminar
  3. Manuela,
    A sensação que se tem é que estas calamidades entraram na rotina, passaram a fazer parte do dia-a-dia.
    Os telejornais abordam-nas de forma superficial, en passant. E as pessoas esquecem-nas rapidamente.
    É o mundo que temos!
    Abraço.

    ResponderEliminar
  4. Olá Teresa

    Tem razão, os telejornais perdem 90% do tempo a falar de futebol, de assuntos que não têm interesse nenhum (veja-se o caso da novela diária do caso Rosalina Feteira), a levantar suspeitas, a fazer entrevistas a quem não percebe do assunto...

    Lá nos vão informando destas calamidades, nos outros 10%, enquanto acontecem. Depois, as vítimas continuam a sofrer, mas o assunto morre. Alguém fala do Haiti? E não está o país ainda todo destruído? Alguém fala de transgénicos e do que se está a passar? Alguém nos informa das praias que eram de todos e vão sendo privatizadas?...

    Enfim, Teresa, espero que a próxima geração seja melhor que esta nossa

    Um abraço e obrigada pela visita!

    ResponderEliminar

Obrigada por visitar o blogue "Sustentabilidade é Acção"!

Agradeço o seu comentário, mesmo que não venha a ter disponibilidade para responder. Comentários que considere de teor insultuoso ou que nada tenham a ver com o tema do post ou com os temas do blogue, não serão publicados ou serão apagados.