quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Que temos a ver com a corrupção?

Corrupção = Abuso do poder em proveito próprio

Acabar de vez com a corrupção é tarefa impossível, tal como o é acabar definitivamente com a violência. Mas reduzi-la à expressão mínima, deixando de a considerar "aceitável" na nossa esfera de acção é o primeiro passo para uma democracia saudável, e fundamental para a sustentabilidade económica e justiça social. Porque acima de tudo, corrupção é falta de honestidade.



Sobre este assunto, recomendo a leitura do artigo do Professor Germano Marques da Silva no ionline: "O combate à corrupção passa por todos e cada um de nós", do passado dia 9 de Novembro, e do qual transcrevo dois parágrafos (destacado meu):

"(...) A democracia, sendo tolerante, não é permissiva, é exigente no respeito dos valores que a sustentam, é intolerante com a violação da legalidade. Por isso, costuma-se dizer que a corrupção é o cancro da democracia porque, desprezando as leis e as instituições, violando a ética e a justiça, corrompe o ideal democrático da subordinação do egoísmo individual ao bem comum. (...)
Denunciar os corruptos não é bufonaria, é civismo, mas o melhor combate, a prevenção mais eficaz, passa simplesmente por cada um cumprir o seu dever e não tolerar na sua esfera de acção que outros o não façam. Comecemos, pois, por fazer com que o nosso pequeno espaço seja livre de qualquer tipo de corrupção porque, se muitos o fizerem, as autoridades democráticas, as polícias, o Ministério Público e os tribunais chegam para o resto.
"

O seguinte vídeo fez parte da campanha conjunta promovida pelo Ministério Público e o Tribunal de Contas de Santa Catarina, Brasil, tendo como alvo principal as crianças e os jovens. Uma boa ideia a seguir. Tal como Germano Marques da Silva acaba o seu artigo: "Tudo começa pela educação dos pequeninos..."



Todos sabemos que o problema da corrupção não afecta só o Brasil, por isso, como costumo dizer e como diz Germano Marques da Silva: façamos cada um a nossa parte.

33 comentários:

  1. Amiga Manuela,

    Este assunto tentanto de Brasileiro como de Português e de MUNDIAL!!!

    A corrupção instalou-se e não vai ser fácil educar as pessoas a acharem que não é natural... que cada pessoa não deve tentar por todas as formas ganhar dinheiro ilícito ou por especulação.
    Leia por exemplo Como Ganhar Dinheiro no Sempre Jovens

    Beijinhos

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  2. Manuela,
    belíssimo e eficiente.
    È pena que se divulgue mais a doutrina do "dá cá o meu" do que coisas destas.
    Vou fazer link, ok ?
    Um abraço.

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  3. Uma forma simples e corriqueira deste fenómeno é o Pedir uma Factura. Sim uma factura... E começa de várias formas:1ª "São 1000€ sem factura 1200€ com factura!!!". 2ª "Queria a factura... resposta: De quanto? Se precisar posso-lhe passar com um valor superior" 3ª "Dê-me a factura... resposta: Desculpe?"
    O simples acto de solicitar a factura após a compra de um bem ou serviço transforma-se num acto de corrupção... porque ao aceitar-mos a não emissão dela estamos nós a poupar 200€ e a permitir uma evasão fiscal que mais tarde iremos pagá-los em impostos pois estes passam para a dita economia paralela e o Governo vai e aumenta impostos. Imaginem, por exemplo, ficar 5 minutos a olhar para a linha de caixas de uma grande superfície e imaginem a fuga à tributação que por ali vai... e depois claro está que a Contabilidade destas empresas faz o que quiser com as contas!!!

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  4. É claro que educar para uma democracia, é mesmo o ideal. Um programa destes nas escolas era uma obra magnífica! Já vamos é um pouco atrasados, no mínimo 50 anos... a Democracia já se foi. Nem vejo é grande interesse nisso por parte de quem nos governa... nem lhes dá no mínimo, jeito.
    Da vez que em época de crise, o nosso Estado, com o "buraco" financeiro em que está o país, gastou 2,22 milhões de euros, por dia SÓ em serviços, não para fazer frente ao desemprego ou pobreza, num ano de crise gastou em nada que se veja, nada mais nada menos que 803.000.000.00 euros. Para haver um combate à altura e visto que o problema se expandiu pelos órgãos de soberania, sem excepção, visto que é já transversal a todos os países excepto meia dúzia, e nem desses tenho a certeza... precisávamos de ter o que esses corruptos têm a seu comando, as Forças Armadas em peso. O desfalque mundial é de tal ordem, que só assim se poderia fazer qualquer coisa, para repôr o mal que foi feito. O MAL foi GENERALIZADO e não há meio de voltarmos a viver em Democracia.
    Tudo isto foi um açambarcar e guardar para o futuro próximo. Foi combinado entre as mais altas instâncias. Foi determinado pelas "Elites" que de repente tudo seria deles e nada do povo.
    Para cimeiras, viagens à China, a Angola, armamento... para isso há e porquê? porque quase tudo que havia para roubar, foi já roubado e está nas mãos dos intocáveis.

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  5. Caras amiga Manuela. Aqui está um sentido pedagógico que todos deviam optar, fazer pedagogia política.
    Sei que não devemos falar, aqui em política, aceitando a sua vontade mas fazendo uma introdução prévia digo:- Estou a ficar já farto de tanta politiquice feita pelos políticos, pessoas jornalistas ou jornais e outros comentadores.
    Eu chego à conclusão que o mal está sempre de onde nasce a fonte e para mim a fonte neste caso saiu da secretarias dos tribunais. Para chegar as informações sobre escutas teve que vir de algum lado. Para mim alguém vendeu os artigos e alguém comprou.
    Depois desta nota prévia, o que seria de bom censo e parece que é raro encontrar, é a falta dele do bom censo e de co-responsabilidade nos actos, no dia-a-dia, dos contos e ditos, falta de tolerância e respeito por cada um e em cada um de nós. A corrupção começa por princípio, em cada um de nós. Sim devia de ser assim. E tenho pena que se fale muito e não paremos para reflectir, porque acontece, o que levam a fazê-lo, com que fins!
    O mal está feito agora devemos é, fazer como os Brasileiros, começar a ensinar as crianças o Quê, Para onde queremos ir, Com quem e Como.
    Agora aos contos e ditos fazemos o papel dos partidos que em campanha aproveitam-se dos fracassos e dos males para tentar ganhar votos. Isto não é liberdade é chantagem politica.
    Eu procuro ser positivo. Sejamos todos, sem excepção.

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  6. Manuela, apelar à responsabilidade individual no combate à corrupção é, quanto a mim, e como aqui bem faz, a melhor forma para acabar com este malefício social.
    Porque uma sociedade que convive bem com aqueles que praticam a corrupção decerto não quer acabar com ela; é ridículo mas por vezes invejam-se, mesmo, os "luxos" que se sabem fruto de actos de corrupção.
    Porque pensar que esta tarefa de combate à corrupção é de uma qualquer entidade do "estado" é o alibi perfeito para não fazer nada.
    Por isso,se queremos mesmo eliminar esta praga, temos que fazer a parte que nos toca.
    um abraço

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  7. Claro Paulo, educar desde a infância é fundamental... o problema foi terem abolido essa educação de Valores e Princípios.
    Na blogosfera o mundo é outro!
    Comecemos então a educar nas escolas, ou será que os miúdos andam na net a ler blogues destes?
    Será?
    Pela parte que me toca, eduquei a minha filha e ainda bem! Penso que todos aqui, fizemos o mesmo... depois vem o mundo lá fora... somos é uma minoria e para optimismos utópicos... tudo bem.
    Sentimo-nos muito melhor.
    Mas a preocupação e ainda ontem ouvi o 1º ministro, é educar para as novas tecnologias e os meios de comunicação de massas... isso não tem a ver com Valores.

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  8. Amiga Manuela. Aqui anexo um blog que tive a amabilidade de informar a existência da Sustentabilidade é Acção.
    http://juventudeterrazul.blogspot.com/

    Saudações

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  9. Olá caros Fernanda, Miguel (T. Mike), Voz a 0 db, Fada, Fernando e Paulo,

    Claro que nestes assuntos que respeitam ao respeito que temos pelos outros, pelo ambiente e por nós mesmos, a EDUCAÇÃO é FUNDAMENTAL e muito mais eficaz nas crianças. E essa educação é sobretudo dada em CASA, a escola pode ser um complemento e ajudar, mas o essencial é educar dando o exemplo. E nós adultos, temos essa responsabilidade, não compactuando, dizendo NÃO. Temos uma sociedade em que quem denuncia é ostracizado, é condenado mais depressa do que quem prevarica. E isto tem de mudar em cada um de nós para que os mais novos possam crescer como pessoas responsáveis.

    Obrigada a todos pelo vosso contributo e um abraço.

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  10. Olá Manuela!

    Dizer que as coisa vão muito mal neste Portugal passou, infelizmente, a lugar - comum.Parece mesmo haver um concurso- que nuinguém organizou - destinado a encontrar quem seja capaz de pintar o quadro mais negro em relação ao momento que vivemos. Quer seja em relação à justiça, à situação económica-finaceira, ou `a crise social,cada vez são em maior número os arautos da desgraça, o que é preocupante pois que nos leva a interiorizar - sem que disso nos dêmos conta - a ideia de que estaremos mesmo "condenados" a não sair daqui - num beco sem saída.
    Para variar, seria bom que toda essa suposta elite mudasse o discurso e apontasse maneiras de sairmos deste atoleiro, e, sobretudo, liderasse através do - bom - exemplo. Mas parece que não; no fundo dão a ideia de não serem capazes de ir p'ra além do nível da conversa de café ... e para isso já existimos todos nós - cidadãos comuns.
    E depois de dizer tudo o que disse, no fundo sou mais um a juntar-se ao coro dos que dizem que as coias vão mal; parece ironia, mas é verdade!

    Temos acreditar que possamos mudar de rumo - e que não demore muito tempo! : não podemos perder a esperança!

    Um abraço.

    Vitor Chuva

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  11. A diminuição da corrupção (a sua erradicação será impossível) e a melhoria da sustentabilidade só se conseguem pelo esforço de cada um, mas também na condenação social de certas práticas. Em Portugal falta uma cultura cívica, e não apenas a esses dois níveis.

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  12. A corrupção é um fenómeno recorrente ns mais diversas formas de organização política da sociedade, de tal modo que não ouso sequer arriscar dizer que no Estado X ou na Nação Z não existe tal flagelo.
    Onde estiver um homem, haverá sempre a figura da corrupção. Se a mesma se concretiza ou não passa do plano das ideias, já é outra conversa.

    Já por aqui se falou da necessidade de cada um começar a encarar isoladamente a necessidade de se travar este combate. O princípio é mesmo esse, porquanto (e tal como muitos outros domínios), existe a consciência colectiva da existência do fenómeno e da necessidade de o combater, mas já no plano individual as coisas soçobram.

    É preciso que cada um tome consciência que o pequeno gesto de pedir o sacrossanto favor pode implicar corrupção se para o mesmo se concretizar for preciso tornar mais elástica uma qualquer norma, uma qualquer consciência ou comportamento!
    Não é preciso estarmos à espera que um qualquer político de nomeada, uma qualquer figura pública seja apanhada nos meandros da criminalidade ou da sua suspeita, para começarmos com os vitupérios do costume.

    Temos, isso sim, de ter consciência que quando pedimos ao agente da extinta Brigada de Trânsito que feche os olhos, porque precisamos da carta estamos a calcar essa fina linha azul que separa o recto do incorrecto; que quando sabemos que o vizinho do lado aufere dum qualquer subsídio de protecção social o dever que sobre nós impende é o da denúncia sem que com isso tenhamos de ter receio de sermos tomados por bufos!

    A cidadania exerce-se todos os dias e começa dentro de portas; contudo, também esta é uma longa caminhada e cujos resultados demoram anos a ser vistos.
    Até lá, resta esperar que a repressão (leia-se, aplicação da Justiça) se exerça.

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  13. Acho que cabe a cada um de nós despertar mentalidades. Desde há muitos anos que se arrastam situações em especial na Administração Pública que são de uma vergonha sem limites...Até quando? Não sei...

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  14. Olá Manuela,
    Como sempre o seu blogue aborda assuntos da maior importância e que podem acender debates bastante quentes. A corrupção não será algo intrínseco à democracia? A democracia, como diz a canção de Sérgio Godinho, pode mesmo ser “o pior de todos os sistemas com excepção de todos os outros”. .... esta frase foi dita pelo Churchill.
    Neste problema todo da corrupção, que tem vindo a aumentar em Portugal, eu considero que um dos problemas está na flexibilidade da justiça, com isto não quero dizer que seja apologista de um regime policial, mas dentro das leis que temos, a Justiça devia ser feita sem excepções.
    Evidentemente que há uma educação cívica que deve ser feita, mas enquanto os exemplos vierem de cima, não me parece que os resultados possam mudar.
    Foi a minha opinião e vale o que vale!...
    Bjs,
    Manuela

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  15. Há um post no blogue "fio de prumo" que explica exactamente, o problema português! ILITERACIA!

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  16. Caros Vítor Chuva, Rui Herbon, Ferreira-Pinto. Rui F. Vieira e Manuela Freitas

    Claro que este é um assunto que está a ser debatido na sociedade e na Assembleia da República, e sendo um dos grandes "podres", senão o maior, da democracia, algo tem de ser feito para mudar o estado das coisas. Porque este estado não é nada bom e tem de mudar.
    É óbvio que as leis não são boas, não há controlo, mas acho que o pior é a cultura de desonestidade que se instalou nas pessoas e instituições, que são deitas de pessoas.

    Quanto à minha opinião sobre o assunto, para lá do que digo e transcrevo no texto do "post", diga-se que o Ferreira-Pinto escreveu praticamente aquilo que penso - tem de partir de cada um de nós, e nas pequenas coisas do dia a dia. Não é tudo, mas é o mais importante.

    Agradeço a todos a participação e diálogo.
    Um abraço

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  17. Se tivermos em consideração o que a Drª Helena do "fio de prumo" como é que os portugueses vão ensinar os filhos se apenas 1 em cada 5 compreende o que lê?! Devem pensar, que têm todos um bom nível cutural.
    Ensinar com rigor nas escolas, por imposição... normas de comportamento!
    Na Dinamarca 4 em cada 5 compreendem o que lêm e é só confirmar a distância entre um e o outro País.
    Era isto que os aos nossos representantes, devia ser exigido.

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  18. Agora Magalhães e joguinhos, novas tecnologias e o diabo a quatro, para que os miúdos quando chegam a casa nem atentos estejam ao que os pais lhes dizem, porque estão a pensar no magalhães e as suas maravilhas! A Dinamarca ou a Suécia, de certeza que não adoptam este modelo tão "pra frentex"!

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  19. Olá Fada do Bosque

    Eu sei que a iliteracia é um problema sério do nosso país, que afecta seriamente a economia e o nível cultural do país. Mas não me parece que esteja directamente relacionada com a corrupção. Acho que a corrupção é uma questão moral, transversal à sociedade independentemente de se tratar de gente mais letrada ou menos letrada.
    Tanto existem analfabetos totalmente honestos como supra-sumos do saber totalmente desonestos.

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  20. Subscrevo as palavras do Ferreira Pinto e acrescento aquilo que ainda hoje ouvi. O governo é do povo e a culpa disto tudo é do Povo. Portanto eu digo no meu blog que Portugal está doente, sim doente e sujeito a outros trampolim de regime, o que pode ser perigoso para todos nós que agora mesmo aqui estamos livremente a comentar.

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  21. La corrupción no es patrimonio exclusivo de Brasil, en Argentina no nos quedamos atrás. No conozco que se haya implementado aquí ninguna campaña como la del estado de Santa Catarina. El video está muy didáctico, excelente, pero lo mejor para dar a nuestros niños sigue siendo el ejemplo, y ellos desde pequeños reciben la muestra de lo que no deben hacer.
    Un abrazo

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  22. Olá Fernando Teixeira
    Perigoso estar aqui a comentar, não me parece. Ainda temos liberdade de expressão, e não se está aqui a falar de ninguém muito menos a acusar. Estamos apenas a reflectir.
    Um abraço

    Olá Cris
    Infelizmente a corrupção não é exclusivo de país nenhum, existe em todo lado, só em grau diferente.
    E a educação é o primeiro passo para que a corrupção seja reconhecida em todos os seus aspectos.
    Um abraço

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  23. Os graus são diferentes, conforme a Educação das normas de conduta é ou não implementada nas escolas.
    Se apenas 20% dos portugueses, estão aptos a perceber o mundo que os rodeia e a ensinar os seus filhos, não dá para perceber, como é que numa sociedade devastada de Valores como a nossa, 80% dos pais vão discernir como devem actuar para com os filhos. Se não foram ensinados, não podem ensinar.
    A honestidade de um País depende da educação implementada nas escolas! Senão vejamos o fosso entre por exemplo, Angola e o norte da Europa. Nós vamos descendo e estamos quase a par de Angola. A honestidade tem a ver com a aprendizagem, até nisso a religião deixou de ter um papel!
    Gostaria de saber quantos portugueses compreenderiam o comentário do QUINN, por exemplo.

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  24. Amiga Manuela. Cito: Portanto eu digo no meu blog que Portugal está doente, sim doente e sujeito a outros trampolim de regime, o que pode ser perigoso para todos nós que agora mesmo aqui estamos livremente a comentar. Fim
    O que digo acima me lembra que a continuar estas escutas, estas fugas a processos, esta falta de confiança pelas instituições do estado,quis dizer que poderá haver e certamente estarão à espreitadela de uma oportunidade de tomar o poder pela força. Lembro o partido de direita e um dos seus dirigentes com processos e falta de liberdade. É por aqui e pode a partir daqui que pode faltar-nos a liberdade a que me refiro.
    Sabe, estas altura à falta de confiança nas instituições, justiça e na confusão nos politico, pode surgir um golpe de estado. A nossa democracia ainda é nova.

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  25. Olá Fada
    É verdade que se podem passar conceitos de honestidade e respeito pelos outros nas escolas, disso é exemplo o segundo vídeo no "post". Mas acho que não deixa de ser verdade que é sobretudo em casa, e em tenra idade que se apreende e aprende as principais linhas mestras do carácter e da conduta ao longo da vida.
    Quanto aos portugueses, Fada, a mensagem do Ferreira-Pinto é tão clara que só quem não souber ler é que não a entende.
    Há, no entanto textos muito elaborados que, face à quantidade de vocábulos pouco usuais ou nomes próprios desconhecidos, pouca gente entende. E bem sei que o Ferreira-Pinto também os sabe escrever, mas não o costumo ver com essa terminologia na blogosfera.
    Eu confesso que sou muito pouco letrada, pois há muitos textos em português que não compreendo o alcance. Devo fazer parte dos parte dos 4/5.

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  26. Olá Fernando
    O país está doente, o mundo está doente, e pior que as crises ambiental e económica é ainda a crise moral, pois essa, parece ser a mais difícil de curar, já que é a mais antiga.
    Nunca teremos um mundo perfeito, nem um país perfeito, mas o optimismo também ajuda a empurrar para a frente.

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  27. A pedida da nossa amiga Fada, vos deixo a minha simples opinião., sobre o texto escrito pelo Ferreira Pinto no dia 3-Dez-09.
    No 1º parágrafo fala dos (estados X nação Z) é exactamente a demonstração de que o flagelo não escolhe nações (governados por pessoas sejam homens ou mulheres), sujeitos ao mais diversos poderes, parlamentar ou autarca, que um povo ao lhes conferir os destinos da nações, confiam neles à partida se arriscam ao confiar essa confiança, estes homens estão sujeitos, às mais diversas “tentações”. Por isso e muito bem dito; onde estiver o “homem estará o mal ou o diabo em sentido figurativo” . Aqui não tenho dúvidas.
    Pode-se juntar os parágrafos 2,3 e dizer que estou de acordo à referência dos textos nos paragrafo 4 e 5.
    É preciso e eu digo, é necessário ter a consciência que as nossas faculdades mentais estejam em bom estado, que não é preciso estarmos à espera dos avisos, dos males que aconteceram para emendar o que não pode ser remendado. Temos muito o hábito generalizado dizer; aquele roubou um saco de cimento ao patrão. Ó deixem lá, ao menos roubou quem tem mais, era rico. Mas esquece-se que é um acto do verbo roubar, na 3 pessoa do pretérito perfeito do verbo Roubar. (Acto de subtrair às escondidas). Acrescento ainda e já tenho dito que todos nós, ou atrevo-me a dizer quase todos, já tivemos pelo menos a tentação (cá estou a citar o 1º paragrafo), de tentar comprar, pagar, oferecer e porque não dize-lo, chantagear, alguém para atingirmos os fins a que se destina. O Ferreira Pinto ao dar o exemplo do agente da brigada é flagrante. E, se por ventura tentarmos faze-lo o que estamos sujeitos é levarmos com a voz de prisão do próprio agente autoridade e ele, tem toda a razão.
    Para mim o ponto principal está no último que é o 6 parágrafo e eu cito porque é aqui que está a essência de cidadania de um povo educado:
    Cito: A cidadania exerce-se todos os dias e começa dentro de portas; contudo, também esta é uma longa caminhada e cujos resultados demoram anos a ser vistos. Fim de citação.
    Aqui está o direito de um poder que um povo tem e deve exercitar todos os dias. Comecemos hoje para que amanhã não haja homens corruptos.

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  28. Podes ter toda a razão, mas fica aqui a minha opinião. apenas opinião...

    http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=24783&catogory=Opini%E3o

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  29. Posto isto, não sei para que precisamos dos nossos governantes ou representantes...
    !º porque lhes pagamos, 2º porque a corrupção a nível da administração pública, leva-nos o resto e terceiro, desenrascamo-nos bem sózinhos e não precisamos deles para nada.

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  30. Caro Fernando
    Muito obrigada pelo seu contributo, e concordo consigo: "A cidadania exerce-se todos os dias e começa dentro de portas".
    Um abraço

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  31. Olá Fada
    Não estou a ver como uma anarquia funcionaria cá em Portugal, seria preciso um povo totalmente civilizado e consciente dos seus deveres para que tal funcionasse!
    Beijos

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  32. Olá Nela


    Então explica-me que Regime é este... o do nosso País.
    Não vejo nada a funcionar, se temos de ser nós a pegar nas "rédeas", como bem dizes, para que alimentamos parasitas?

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  33. Tendo em conta os mesmo princípios dos valores que constam no vídeo faço aqui a divulgação da «Petição Combate à corrupção através da consciencialização, informação, formação e educação», disponível em: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N3298.
    O nome da petição diz tudo e é uma iniciativa para demonstrar que podemos mudar o estado das coisas, pois grande parte da responsabilidade também é nossa!

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