terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Edificios sustentáveis - o exemplo da Alemanha

(Foto: Vila Solar em Friburgo)

É fundamental para o futuro do planeta que todos estejamos empenhados em contribuir com a nossa parte no respeito pelo ambiente. Nós, os indivíduos, as comunidades e o poder político. As comunidades, desde os edifícios até às cidades, passando por aldeias e vilas, precisam de também de traçar um caminho e evoluir pelo caminho da sustentabilidade. Já aqui falei no bom exemplo da comunidade BedZED, no Reino Unido.

Hoje deixo aqui um pequeno vídeo sobre casos de sustentabilidade em comunidades e em edifícios na Alemanha: o caso do "Condomínio Solar" ou "Vila Solar", projectado pelo arquitecto Rolf Disch, em Friburgo e os edifícios "Triple Zero": zero energia, zero emissões e zero lixo ("marca" registada pelo arquitecto Werner Sobeck).

12 comentários:

  1. Já existem ideias e projectos muito eficientes nesta matéria. Pergunto porque não é obrigatório que todos os edifícios públicos nacionais tendam para a auto-sustentabilidade utilizando, para já, painéis solares.

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  2. Fernando Cardoso

    É verdade, já existem edifícios, técnicas, ideias e mesmo certificação ambiental de edifícios, em Portugal. Praticamente já é obrigatório, para os edifícios NOVOS, a utilização de energias renováveis, ou não conseguem chegar aos níveis A ou B de eficiência energética. Tanto para os privados como para os públicos, mas NOVOS, ou com grandes intervenções. Os privados são obrigados a cumprir, ou não têm licença... Os públicos não precisam de licença...

    Quanto aos edifícios existentes, as coisas são bem diferentes, não há incentivos suficientes, apenas há que disponibilizar o certificado energético, e vai-se andando (mal).

    Para além dos painéis solares e da utilização de outras fontes de energias renováveis, há aspectos da construção que são muito importantes na sustentabilidade, e que se é fácil (se se quiser) aplicá-los no projecto de um novo edifício, já é bem mais complicado (e há poucos estudos e exemplos, mas há) adaptar os edifícios no caminho da auto-sustentabilidade.

    Mas se a certificação ambiental de edifícios fosse obrigatória, pelo menos para os novos, já seria um passo em frente.

    Tem toda a razão, pois os edifícios públicos, digamos, o Estado e as Autarquias, é que deveriam dar o exemplo, e há alguns casos em que assim acontece, mas está muito longe de deixarem de ser casos esporádicos.

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  3. Não é obrigatório porque estamos a falar do Estado, e o Estado não se obriga a NADA...
    Quanto ao resto, é preferível esbanjar o dinheiro do endividamento externo em TGV, NAL, mais não sei quantas barragens (temos poucas!!!) e noutras tonteiras que tais, pois estes sim, são os investimentos que vão libertar o País da dependência energética e não só!!! De qualquer forma não acredito que com esta gente que circula lá na Assembleia da República algum dia se assistisse em Portugal a investimento deste género (que é privado)

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  4. Amiga Manuela,

    Pena que mesmo sendo (obrigatório) em casos pontuais, mesmo assim seja falível.

    Estes são os exemplos a seguir JÁ!
    É lamentável que só se importem as más ideias, o que não interessa....

    Trago-lhe a minha mensagem para 2010, esperando que a nossa amizade fortaleça no Novo Ano.

    Que o ano que se finda seja visto como um aprendizado, porque na senda da vida, cada um de nós é um eterno aprendiz, aprendendo com as vicissitudes diárias que servem para descobrirmos os motivos de nossa actual existência.

    Beijinhos,

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  5. Estes exemplos felizmente já vão aparecendo um pouco por todo o lado. Falta começar a a legislar sobre esta matéria de forma a que as construções NOVAS sejam OBRIGADAS a adoptar estas soluções, e criar condições de favorecimento fiscal para que os proprietários de construções ANTIGAS se sintam estimulados a aderir a estas soluções.

    E depois, não menos importante era que os custos destas soluções baixassem significativamente, o que me parece ainda longe de vir a acontecer, infelizmente.

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  6. A verdade é que no ínicio tudo trás desconfiança, confusão. As pessoas agora estão se a mentalizar que o futuro está nas nossas mãos, na nossa cabeça. E dou o exemplo: na altura da exigência da aplicação dos paineis solares para aquecimento das águas quentes domésticas, gerava-se a dúvida de que não seria uma mais valia para o consumidor, que eram uns euros deitados fora... Mas, para nosso bem, a mentalidade mudou e agora já se pensa em paineis fotovoltaicos. Nas energias renováveis.
    Não é toda a gente, mas uma parte já se mentalizou que o FUTURO está nas nossas mãos. A esperança pode estar a mudar.

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  7. Voz a 0 db, Fernanda, Eduardo e Alberto

    Obrigada pela vossa participação. Estamos longe da construção sustentável, mas estamos no caminho.

    Um excelente ano novo para vocês.
    Um abraço

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  8. Olá Nela!
    Concordo com todos os comentários. Infelizmente muita gente não leva a sério este assunto.
    O mais triste é que muitas vezes os proprietários de imóveis à venda (novos) aproveitam o slogan "painéis solares, energias renováveis, vidro duplo ou triplo, ...., para inflacionarem os preços de venda.
    É vergonhoso utilizarem estes argumentos para vender: A solução serias a obrigatoriedade de aplicar todos os conceitos de sustentabilidade e punir severamente quem não os aplicasse.
    Feliz ano novo para todos.
    Maria

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  9. Olá Maria
    Bem vinda aqui ao blogue. Infelizmente deves ter razão... são mais que muitos os que se aproveitam do chamado "verde" para ganhar dinheiro sem escrúpulos, tal como os outros.
    Quanto à obrigatoriedade de critérios de sustentabilidade, estou plenamente de acordo, mas já que na Europa ainda não é obrigatório, e nós andamos sempre atrás... ainda vai levar tempo... infelizmente.
    Obrigada e bom ano para ti também (e família, claro)
    Beijos

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  10. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial será de 8.5 milhares de milhões de habitantes em 2025 e atingirá os 10.2 milhares de milhões em 2100 sendo que os maiores aumentos de população serão nos países menos favorecidos. A Facility Lider acompanha este caminho rumo à sustentabilidade dedicando todas as suas cinergias aos edifícios sustentáveis. Parabéns por este trabalho!

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  11. Obrigada, Sérgio Pires.

    É bom saber que existe aqui perto uma empresa nesse ramo - sobretudo se se dedicar a melhorar o desempenho energético e ambiental dos edifícios existente.

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