segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Greenpeace

"A Greenpeace existe porque este frágil planeta merece uma voz. Necessita de soluções. Requer mudanças. Precisa de acção."

Há quem lhes chame radicais, fanáticos, e bem pior. Para mim, os activistas da Greenpeace merecem todo o respeito. Empenham-se por causas que são globais, não desistem, lutam sem violência pelos seus ideais, por oceanos vivos e por um planeta em equilíbrio.



"Os princípios e valores fundamentais da Greenpeace reflectem-se em todas as nossas campanhas ambientais, e em todo o mundo. São eles:
  • Prestar testemunho" da destruição ambiental de forma pacífica e não-violenta;
  • Usar o confronto não-violento para elevar o nível e a qualidade do debate público;
  • Não possuir aliados nem adversários permanentes na denúncia das ameaças para o ambiente e na busca de soluções;
  • Garantir a nossa independência financeira relativamente a interesses políticos ou comerciais;
  • Procurar soluções e promover uma discussão aberta e informada sobre as escolhas ambientais da sociedade.
No desenvolvimento das nossas estratégias de campanha e políticas, temos o maior cuidado em reflectir o nosso respeito fundamental pelos princípios democráticos e em procurar soluções que promovam a equidade social global." (Fonte: Greenpeace Portugal)

7 comentários:

  1. Parecem-me excelentes princípios, Manuela.
    Só o facto de praticarem a sua intervenção de forma não-violenta, é mais que suficiente para terem a minha admiração.

    Temos tão poucas organizações a intervir seriamente neste domínio. A Greenpeace é uma voz importante nas nossas sociedades actuais. Desde sempre estive atenta às suas mensagens e alertas. É para continuar...

    Deixo um abraço :)

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  2. É uma organização que deveria de servir de exemplo para muitos políticos e governantes porque sabem o que faz mal ao nosso precioso planeta e sabem criar soluções para os males que atormentam a Terra, e é por causa da greenpeace que muita coisa é mudada devido é sua real intervenção nesta área. Espero que continuem a batalhar por um futuro melhor.

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  3. São uns verdadeiros heróis... esses geralmente, são conotados com o que afirmas acima. Mas são esses heróis que mudam o Mundo e sempre mudaram, os heróis românticos e puros de coração.
    Estou com eles.

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  4. Olá Ana Paula, SafeNature e Fada do Bosque

    Infelizmente ouço muita gente apelidar os activistas da Greenpeace do que disse em cima, e até de fundamentalistas.
    Li a entrevista na última Visão ao sul-africano Kumi Naidoo, segundo a qual é o próximo director da Greenpeace Internacional, e não me pareceu nada radical ou fundamentalista!
    E é uma organização que está no terreno [embora de facto seja mais no mar ou no barco :) ]!

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  5. Às vezes pergunto-me: Qual será o problema de "discursos ambientais radicais"?
    E, no fundo, a resposta é sempre a mesma: não pode, no meu entender, existir uma recusa forçada da estrutura de uma sociedade industrializada. Às vezes, estes discursos radicais, situam-se tão no limite que tornam a problemática do equilíbrio (entre o ambiente e o progresso científico) numa questão abstracta. Quero com isto dizer, não é possível, em plena época contemporânea, uma repulsa cega do sistema social, económico, político. Será que a "ecologia profunda" não cai numa misantropia?
    Qual foi o choque quando no Quénia, em meados dos anos 90, se expulsou das suas próprias terras os povos de Masai, Turkana e Ndorobo, em nome da "construção" de reservas para a protecção dos elefantes? Conflitos entre uma ecologia profunda e o pensamento (de populações) de países em desenvolvimento...
    Manuela, tudo isto para dizer que não está em causa, para mim, o Respeito. Aliás: 1 – É positiva a tentativa de mudança na consciência das pessoas (do ponto de vista ambiental); 2- É positiva a acção através de instituições (tendo conciência do panorama político e económico). E, é preciso assinalar: trata-se de uma ONG. Porém, nem 8, nem 80.
    Talvez por isto se costuma dizer que a palavra que melhor "define" a Green Peace, a Sea Shepard, a Hearth First e a Earth Liberation Front, seja: Ecotage. Porque não falar do «ambientalismo dos pobres»?

    Abraço.

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  6. Jeune Dame de Jazz
    Fica aqui o registo da sua opinião, que agradeço.
    Mas ainda bem que nem toda a gente se senta debaixo de uma árvore a falar ou à espera que as coisas aconteçam, e faz alguma coisa.
    Nada nem ninguém é perfeito, e há acções que são muito difíceis de qualificar como positivas ou negativas. Mas, embora não possa generalizar, considero que muitas vezes é melhor uma decisão menos acertada que decisão nenhuma.
    Um abraço

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  7. Nao consigo imaginar o mundo sem a greenpeace. Devemos muito à greenpeace. Os nomes que lhes chamam é o habitual nos humanos, tenta-se sempre diminuir quem nos combate. Mesmo que estes defendam o planeta. E se vao contra interesses económicos podem contar logo com um rótulo de fundamentalistas ou fanáticos, pois incrivelmente sao rótulos que funcionam. Se nao fossem eles as pessoas nao tomavam conhecimento de muitos dos crimes cometidos contra o planeta e os animais, pois essas noticias raramente passam na televisao.

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