domingo, 22 de novembro de 2009

Animais de estimação e o planeta

Uma colega da minha filha mais velha enviou-me o link de um artigo do i-online do passado dia 14, intitulado "Animais de estimação prejudicam o planeta. Será?". Acrescentou, que tem 3 cães e que considera isto um exagero, e que há situações bem mais graves para o meio ambiente. Basicamente, concordo.

Segundo o artigo, o casal de investigadores neozelandeses tem como tese que se gastam muitas toneladas em alimentação dos cães (e gatos), e que por isso a sua pegada ecológica é muito grande. Aqui está um extracto do artigo:
"Robert e Brenda Vale revelam ainda que alimentar um cão sai mais caro ao meio ambiente do que a dieta de um etíope ou de um vietnamita. A solução para salvar o meio ambiente, segundo a teoria do casal Vale, passa pela adopção de outro tipo de animais que não os tradicionais cães, gatos ou hamsters. A aposta mais ecológica são os peixes vermelhos, as galinhas ou os coelhos de estimação. Além de terem um impacto "quase nulo" no meio ambiente, ainda podem ser reaproveitados - ou seja, comidos."

Parece-me também um exagero levantar-se essa questão nesses termos. Não sei se o artigo deturpa ou não a essência da investigação, mas aconselhar as pessoas a substituir cães por peixes ou galinhas parece-me absolutamente ridículo. Eu não tenho cão ou gato de estimação, já tive, conheço muita gente que tem, e posso garantir que são totalmente diferentes dos peixes ou galinhas, quer fisiologicamente, quer na relação que têm com as pessoas.

Isto não invalida que seja verdade que o que muita gente gasta com o seu animal de estimação poderia evitar que morressem à fome, não uma, mas várias pessoas. Assim como o que gasta com o carro, com o aquecimento, com electrodomésticos, com telemóveis, com perfumes, com um monte de compras supérfluas, ... podia ficar aqui a enumerar infinitamente...

Se considero ser necessário que existam pessoas "radicais" para levantar certas questões e para nos obrigarem a pensar, também acho necessário o bom senso.
Os animais domésticos também fazem parte do planeta, da biodiversidade e têm direito à vida. E muitas vezes são eles que ajudam muitas pessoas a terem um pouco mais de felicidade.

Sei que há grandes exageros, de pessoas que gastam imenso dinheiro em luxos para os seus animais; no entanto, há muitas mais pessoas a gastar muito mais em muitos outros luxos desnecessários.

Não precisamos de "abrir mão" dos nossos amigos cães e gatos. Precisávamos era de abrir mão de luxos supérfluos e canalizar o dinheiro que com eles gastaríamos para ajudar a acabar com a fome e miséria neste planeta.

41 comentários:

  1. Olha a minha querida Gremlin! Tenho tantas saudades dessa amigona, tão tímida e dócil!

    Quanto ao artigo de Robert e Brenda, só posso afirmar que a sociedade humana, dá mostras de estar muito doente mentalmente! Há muita gente por aí a circular, que devia estar internada num hospício. Cheguei a ter simultâneamente 9 cadelas resgatadas ao abandono e nunca nunca, me arrependeria de o ter feito! Tenho saudades das que foram e amo esses seres, dotados com uma capacidade de amar incondicionalmente. Não sou uma pessoa de muitas posses, ou muito poucas até, mas prescindo de certos luxos horrorosos, para poder dar uma vida digna a seres que merecem todo o carinho e apoio.
    Pegada ecológica?! Isto anda tudo marado da cabeça?
    Pelo amor de Deus! Mudamos genéticamente esses seres durante séculos, para melhor se adaptarem ao homem e agora descartam-se como lixo?! Ajudam os cegos, ajudam no salvamento, na apreensão de droga, a descobrir doenças como cancro, fazem mais companhia do que muita gente...
    Na China comem cães, talvez esse casal tenha provado e gostado!
    Haja paciência para tanta esquizofrenia! APRE!

    ResponderEliminar
  2. Isso, foi tocar no meu ponto nevrálgico mais sensível! Que revolta. Espero que não lhes dêem ouvidos!

    ResponderEliminar
  3. Olá Fada
    Claro que não. Para as pessoas prescindirem de seus amigos cães e gatos, teriam de prescindir de muitas, muitas inutilidades e luxos antes disso.
    Mas é como eu disse, é preciso reflectir, é o bem que têm estas chamadas de atenção um tanto ou quanto radicais.
    Eu sabia que este tema te iria tocar bem fundo!
    Beijos

    ResponderEliminar
  4. Bem... eu costumo passar por cá e não costumo comentar, mas isto mexeu um bocadinho comigo!! O ser humano tem tanto para mudar no seu comportamento e tanta responsabilidade pelo "mau estar" do nosso planeta... é muito difícil olharmos para o nosso próprio umbigo!
    Existem exageros, mas eu prefiro pensar que é a manifestação de amor que cada um sente por eles!

    Não existe fidelidade maior que a dos nossos amigos de 4 patas...

    Já agora, bonita foto da Xaniscas... :)

    Susana

    ResponderEliminar
  5. Olá Susana
    Bem-vinda e espero que comentes mais vezes. Não, não são estes nossos amigos quem tem de pagar a factura...
    A foto da Xaniscas está gira mesmo, obrigada, vês a expressão do olhar dela? não digam que não têm sentimentos.
    Beijos e volta, está bem?

    ResponderEliminar
  6. "Se consegues dizer muito honestamente, do fundo do teu coração, que não tens qualquer preconceito contra idosos, as raças diferentes, outras religiões ou opções sexuais, então, meu amigo, és QUASE tão perfeito como o teu CÃO."

    ResponderEliminar
  7. Suzi... eu digo-te a "Xaniscas"! sua marota! :))

    ResponderEliminar
  8. Susana
    De quem é essa frase?

    Fada
    Xaniscas, sim eu também lhe chamava assim, ora, Gremlin é masculino...

    ResponderEliminar
  9. Pois eu ficava danada! :))) Suas marotas! :)

    ResponderEliminar
  10. Tenho dois cães e acho que eles não prejudicam não........porém,não sou exagerada....acho que para td existe um limite sim.....bjcas....

    ResponderEliminar
  11. Olá Manuela Araújo!

    Este tema dava pano para mangas, como diz a expressão. A definição do que será, ou não, supérfluo, desperdício, exagero, dependerá de quem responder à questão. É tema delicado, sensível, e cada um de nós encontrará argumentos para defender o seu ponto de vista. Eu gosto muito de animais, em particular de cães, mas acho um exagero, falta de sensibilidade nestes tempos difíceis que correm, algumas "demonstrações de amor" pelos mesmos.E vou ilustrar o que quero dizer com um caso concreto, para não correr o risco de ser mal interpretado.
    No canal 1 da RTP vi, por acaso,uma promoção, com desfile, de roupa de luxo para cães, em que alguns artigos, com pedras brilhantes e outros enfeites,chegavam a custar à roda dos 125 euros, para além de outros produtos, tal como perfumes e cremes, igualmente caros.
    Neste caso concreto, não pude deixar de achar ser um despropósito, falta de sensibilidade, uma afronta a quem vive com dificuldades, o que ali foi mostrado.
    Mas, haverá certamente pessoas que defenderão o ponto de vista contrário, com igual convicção de estar certas,e com bons argumentos.
    No fundo, é uma questão de percepção, que se coloca em termos individuais, todos tendo direito à sua opinião ... e ao bom senso.

    Um abraço.
    Vitor Chuva

    ResponderEliminar
  12. Quanto ao casal Robert e Brenda Vale apenas tenho para escrever que, se suicidassem também eram menos dois seres humanos a poluir e a consumir os recursos escassos deste Planeta... sem mais termino o meu comentário.

    Quanto à frase deixo aqui este link
    http://www.scribd.com/doc/10037784/Se-Consegues

    ResponderEliminar
  13. Cato voz 0 db,
    Nem imagina o Quanto concordo consigo!!

    ResponderEliminar
  14. Houve ali um momento em que cheguei a temer que o tal casal maravilha ia propor que em vez dum cão se adoptasse um etíope. Pessoalmente levantava-me alguns problemas de logística lá em casa ...
    Ele há quem queria ser tão militante duma causa que cai no ridículo!

    ResponderEliminar
  15. Totalmente de acuerdo con tu opinión Manuela, tendríamos que apuntar hacia los gastos superfluos, el consumismo desmedido, los lujos siempre innecesarios.
    Un beso grande

    ResponderEliminar
  16. Cara Fada do Bosque...

    eheheh ... para algumas pessoas tenho mesmo espinhos!!!!

    ResponderEliminar
  17. Vamos lá ver se eu entendi. Arranjam-se uns animais de estimação e depois ... matam-se e papam-se !
    Cá onde eu nasci e cresci, a isso chama-se animais de criação, e não de estimação.
    Comigo é que essa gente não vai fazer amizade, não vão eles querer enfiar-me no forno :-)))

    ResponderEliminar
  18. Caro voz 0 db,

    Acredite que foi mesmo gaffe...já me conhece nesse campo... :(
    Tenho um problema com o teclado... ehehhehehhe.
    Desculpe.
    Quanto aos espimhos, penso que já somos dois! :)

    ResponderEliminar
  19. Mimirabolantes
    Pois é, os cães também têm o direito à vida. Obrigada.
    Beijos

    ResponderEliminar
  20. Olá Vítor Chuva
    Concordo consigo e agradeço muito o seu importante contributo que veio completar muito bem este "post". Os exageros de ambos os lados é que estão mal.
    Um abraço

    ResponderEliminar
  21. Voz a 0 db
    Eu não iria tão longe, pois embora dizendo uns grandes disparates pelo meio e nas conclusões, estes estudos alertam para os exageros que, como o Vítor falou, alguns praticam.
    Gostei muito da apresentação nesse link, de onde a Susana terá tirado a frase. Obrigada.

    ResponderEliminar
  22. Ferreira-Pinto
    O assunto que abordas, daria pano para mangas. Admiro muito quem adopta alguém que de outro modo teria uma vida muito improvável.
    Mas é como dizes, o radicalismo comporta sempre uma falta de bom senso.

    ResponderEliminar
  23. Amiga Manuela,

    Por um momento pensei que fosse f«dizer que achava bem que as pessoas se livrassem dos animais domésticos, sobretudo dos cães.
    O que não me perecia nada seu.

    Concordo com tudo o que diz, especialmente que há pessoas que gastam mais dinheiro com os seus animais do que com alguém da própria família, seja em alimentação, veterinário e até acessórios ridículos.
    Isso são exageros geralmente cometidos por pessoas que nem filhos ou marido têm. Conheço alguns desses casos de perto.
    Muito antes de nos desfazermos dos animais domésticos s tratá-los bem, como é nossa obrigação, afinal o cão é realmente o melhor e o mais fiel amigo do homem, teríamos que começar a cortar em despesas supérfulas, como tabaco, telemóveis (há quem tenhoa 2/3/4), carros (quase toda a gente tem 1 carro por pessoa), enfim, há um sem fim de produtos que podemos todos prescindir.
    O cão como os gatos domésticos fazem parte da família, e mais, custa 20€ por mês em média alimentar 1 cão e dois gatos, eu falo por mim, embora já não tenha o meu Serra da Estrela.Julgo que mo roubaram.
    Ração comprada na Veterinária em sacos de 20 kilos.
    Essa é a verba que eu gasto, ou mesmo mais para ir ao cabeleireiro.

    Sejamos razoáveis, como diz e muito bem, basta "abrir mão" do supérfulo.

    Beijinhos

    ResponderEliminar
  24. Cris
    Eu falo muitas vezes no consumo excessivo e supérfluo de "coisas" absolutamente desnecessárias, mas bem sei que é uma batalha muito difícil, porque o espírito das pessoas está impregnado pelo consumismo ade uma forma impressionante. Eu luto todos os dias contra isso, e nem sempre sou bem sucedida.
    Obrigada e um beijo.

    ResponderEliminar
  25. Eduardo
    Se calhar eles não sabem o que é um animal de estimação, se calhar nunca tiveram um, e não sabem a ligação que esses "bichos" conseguem ter com os humanos. De facto, comer os animais de estimação é uma coisa bem canibalesca!
    Perdoe-lhes, que não sabem o que dizem :)

    ResponderEliminar
  26. Querida irmã Manuela, ninguém sabe, tanto quanto eu e a nossa família, do teu esforço quase sobre-humano para alcançares os teus ideais. Sabemos do fundo da alma o quão resistente és! Continua assim, sempre.

    Um beijo

    ResponderEliminar
  27. Já agora e depois de ver o comentário da Ná, acho que tem toda a razão... os nossos animais de estimação fazem parte da família sem exigir um cagagésimo do que nós exigimos.
    Lamento a perda do seu amigo Ná e um beijinho grande desta sua amiga.

    ResponderEliminar
  28. Amiga Fernanda
    Eu não me considero uma "radical", mas cada um é mau juiz em causa própria, como diz o Ferreira-Pinto.
    Não admira que pensasse que eu pensaria assim, nem que fosse por momentos, pois muitas das pessoas com quem convivo, e sobretudo desde que comecei o blogue, chamam-me radical, e até zombam bastante de mim. Pura e simplesmente julgo que me acham uma "allien". Só que isso ainda me dá mais força para continuar, pois pela amostra do que me rodeia, dá para fazer uma estimativa de quanta gente se marimba para estes assuntos do ambiente e da sustentabilidade.
    É pena que essas pessoas não leiam este blogue, e muitos outros que estão ali ao lado ou na lista a que atribuí os selos. E mais pena tenho que não leiam este comentário.
    Não são más pessoas, claro, só que ainda não perceberam que nós fazemos parte do problema, e por isso também devemos fazer parte da solução.
    Quanto aos nossos amigos de 4 patas, é claro que não são supérfluos. Como diz, sejamos razoáveis.
    Um beijinho.

    ResponderEliminar
  29. Olá Fada
    Muito obrigada pelas palavras imbuídas de amizade que escreveste. És um amor. E tu, com esse espírito guerreiro, lá continuas a tentar partir cabeças no Noticias Lusófonas.
    Já vi que o caro João Soares publicou o teu último artigo, e sobre ele falou muito bem, no blogue Do miradouro, mas ainda não sabia era quem era a Helena Alves :)
    Parabéns pelo artigo.
    Um beijo

    ResponderEliminar
  30. Cara Manuela
    Eu até acho que fiquei perto!
    Não fui eu que escrevi:"...revelam ainda que alimentar um cão sai mais caro ao meio ambiente do que a dieta de um etíope ou de um vietnamita."
    Tenho a ligeira impressão que a pegada ecológica desta casal é superior ao de um casal canino... mesmo dos muito bem alimentados!!!

    ResponderEliminar
  31. Não poderia passar e deixar de comentar este tema.Até porque estamos a falar de cães e portanto dos meus melhores amigos - que nunca me abandonaram nem mesmo quando eu me esqueço de lhes dar o bom dia porque estou com pressa para ir trabalhar!
    Quando chego a casa no final do dia lá estão eles aos pulos felizes por me vêr e nem estão um pouco ressentidos pela minha falha matinal! Estão sempre prontos para dar e nem são muito exigentes! Não acham? Porquê trocar estes seres amorosos e fieís por alguns seres racionais que até fazem muito mal uso dessa capacidade que lhes foi dada!
    Beijos, Sónia

    ResponderEliminar
  32. Bom dia
    ------------

    Citando a autora do artigo:

    "Precisávamos era de abrir mão de luxos supérfluos e canalizar o dinheiro que com eles gastaríamos para ajudar a acabar com a fome e miséria neste planeta."

    O resumo do artigo diz tudo, muito bem.

    Todos os recursos são escassos.
    Face a um consumismo desenfreado, só nos podemos comparar (a humanidade) a uma praga.
    Mas as pragas também terminam.
    Pensem nisso...

    Cumprimentos

    ResponderEliminar
  33. Certamente estes argumentos contra os animais domésticos são provenientes dementes excessivamente antropocêntricas. Faço parte de uma ONG de proteção aos animais e alimento muitos animais de rua diariamente e não creio que isso aumente a pegada ecológica do mundo. Como você mesma afirma, o consumo perdulário e nossos paradigmas capitalistas é que são os principais responsáveis pelo exagero de nossa pegada.
    Sim,grata pelo toque da campanha de COP Manuela.Grande abraço.

    ResponderEliminar
  34. Sónia
    Bem-vinda e obrigada pelo comentário em defesa dos nossos amigos, bem mais racionais que muitos que o dizem ser!
    Beijos

    ResponderEliminar
  35. MAJ

    Obrigada, e muito bem dito:
    as pragas terminam... normalmente quando consomem todos os recursos que precisam para se alimentar...
    Pensemos nisso, de facto.
    Cumprimentos.

    ResponderEliminar
  36. Liete
    A pegada ecológica foi inventada para medir o impacto dos humanos e das suas sociedades, acho que deveriam deixar os animais fora disso...
    Agora, se existem exageros de despesas com os animais domésticos, como já foi referido, esses exageros devem ser contabilizados na pegada ecológica dos donos (humanos, não é?) e não dos pobres animais.
    Continuação de bom trabalho na sua ONG e muito obrigada.
    Um abraço

    ResponderEliminar
  37. adorámos o blogue! :D
    visita também o nosso em http://futurodostransportes.blogspot.com

    ResponderEliminar
  38. Olá Filipa, Rita, Daniela e Alexandre
    Obrigada pela visita, já fui espreitar ao vosso blogue e gostei muito do que vi. Voltarei lá para ler com mais tempo e atenção.
    Um abraço

    ResponderEliminar
  39. Há muitos estudos absurdos e pouco sérios no mundo, e é pena que o jornal i nao tenha sido mais selectivo na escolha (e mais cuidadoso no texto). Os luxos, como diz e bem, sejam estes para nós ou para os nossos animais, é que sao prejudiciais ao ambiente. E que mania esta de considerar os animais com propósitos meramente funcionais. Os animais de estimacao sao, nao só terapeuticos (aumentam a sanidade mental familiar), como fazem parte da familia humana em quase todo o mundo.

    ResponderEliminar
  40. Ecila
    Não sei se o estudo é pouco sério, mas absurdo é de certeza. Precisamente por isso - os animais existem porque fazem parte da biodiversidade, e não com o objectivo de nos "servir". Se nós gostamos da sua companhia e vice-versa, é uma relação de simbiose, nada mais do que isso.
    Pessoalmente não entendo os animais como criaturas ao nosso dispor, nem os domésticos. Por muito que deles dependamos.
    Um abraço

    ResponderEliminar

Obrigada por visitar o blogue "Sustentabilidade é Acção"!

Agradeço o seu comentário, mesmo que não venha a ter disponibilidade para responder. Comentários que considere de teor insultuoso ou que nada tenham a ver com o tema do post ou com os temas do blogue, não serão publicados ou serão apagados.