sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Dia Internacional da Não Violência

Hoje é o Dia Internacional da Não Violência. Decidido por uma resolução das Nações Unidas de 15 de Junho de 2007, é o dia em que se comemora o nascimento de Gandhi.
Também hoje começa na Nova Zelândia a Marcha pela Paz e pela Não-violência. Se não aderiu, adira agora a esta marcha neste site.
Várias personalidades e instituições a nível mundial têm aderido a esta marcha, destaco Dalai Lama. Em Portugal, Mário Soares, José Saramago, Fernando Nobre, Jorge Palma e Alexandre Quintanilha são alguns dos que já deram a cara por esta iniciativa. Já falámos aqui no blogue mais extensamente sobre a marcha, mas volto a referir os objectivos:
  • o desarmamento nuclear em nível mundial;
  • a retirada imediata das tropas invasoras dos territórios ocupados;
  • a redução progressiva e proporcional do armamento convencional;
  • a assinatura de tratados de não agressão entre países; e
  • a renúncia dos governos a utilizar as guerras como meio para resolver conflitos.
O filme inserido (O Sim e o Não), do Movimento Humanista, pode ser visto aqui legendado em português.



Hoje, ocorrem eventos na Ler Devagar - Lx Factory - Alcântara, e no Porto, na Associação Cultural A Cadeira de Van Gogh, pelas 21 horas, para comemorar o Dia Internacional da Não Violência. Consulte o programa.

6 comentários:

  1. Ele mais que dias internacionais, importava era ganhar consciência individual, para depois a alargar à escala global!
    Quero eu com isto dizer, que enquanto muita gente continuar a achar que mesmo o que se passa ana casa ao nosso lado não nos diz respeito, então não vamos a lado nenhum!

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  2. Força nessa campanha!
    Cara Manuela,venho também agradecer o seu comentário e o apoio dado ao texto da Fernanda na Blogagem de Setembro.
    Obrigada.

    Jocas gordas
    Lena
    da Aldeia

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  3. Ferreira-Pinto
    Plenamente de acordo. E quando a marcha passar por estes lados lusos, volto a avisar. Para sermos muitos a marchar.

    Helena Teixeira, Joca e Lena da Aldeia
    Obrigada por alertarem, nem me tinha apercebido que o concurso já terminara, menos ainda que a nossa amiga Fernanda foi a vencedora, o que me deixou bem contente.
    Já lá fui deixar os parabéns.
    Abraços

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  4. Anigas,
    Venho só pedir desculpa por ter estado mais ausente, amanhã voltará tudo ao normal e terei tempo para ler tudo como gosto.
    Prometo que volto.
    Bejos

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  5. O Dia Internacional da Não Violência deveria recolocar a questão «o que é a violência?» no seu meio. Quero com isto dizer que os objectivos mencionados (o desarmamento nuclear em nível mundial; a retirada imediata das tropas invasoras dos territórios ocupados; a redução progressiva e proporcional do armamento convencional; a assinatura de tratados de não agressão entre países; e renúncia dos governos a utilizar as guerras como meio para resolver conflitos), carecem de uma actuação urgente, ainda que, estejamos já a falar de "tipologias" de violência. Ora, é também preciso abrir espaço para as causas da violência e daí perguntar: o que distingue a força da violência? Um abraço.

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  6. Fernanda

    Apareça quando puder, Bem sabemos que não podemos andar sempre pela blogosfera.
    Beijos


    Jeune Dame

    Este Dia e esta Marcha parece-me que mais que tudo pretendem chamar a atenção das pessoas, sensibilizar, para a contínua corrida ao armamento e ao método antigo de resolver divergências com guerras.
    Porque quem governa é quem decide fazer guerras, mas quase sempre com a anuência de uma boa parte da população, movida por preconceitos e fanatismos.

    Mas é claro que há outras violências. Quanto à distinção entre força e violência, acho que há uma grande distância... porque podemos ter muita força sem qualquer violência. Não a força das armas, nem a força do poder ou do dinheiro, mas a força do fazer bem, a força de sermos melhores quando somos mais virados para os outros.
    Mas isto daria pano para mangas...
    Um abraço

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