terça-feira, 6 de outubro de 2009

Aung San Suu Kyi - uma heroína do nosso tempo

Já que ontem escolhi uma imagem de Aung San Suu Kyi para representar as mulheres que ajudam à paz, hoje, e em complemento ao tema "mulheres pela paz", vou deixar aqui um pequeno extracto do filme Rangoon (Beyond Rangoon), de John Boorman, 1995, numa cena em que é representada esta "lutadora" pela paz, naquilo que tem sido a sua vida quando não está na cadeia. Se vir o filme todo, fica a perceber o que se tem passado em Myanmar (Birmânia) nos últimos 20 anos.



O filme a seguir é um pedido de apoio a Aung San Suu Kyi, na voz de Michael Stipe (REM) , que continua detida apesar de todos os apelos internacionais, e apesar de terem sido libertados mais de cem prisioneiros políticos em Myanmar.

12 comentários:

  1. São estes os heróis do nosso tempo, no caso heroínas, que nos devem inspirar. São estes exemplos de grandeza que, por vezes, fazem com que as nossas vidas - mais ou menos confortáveis - nos pareçam «pequeninas».

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  2. O caso de Aung San Suu Kyi é paradigmático do que é a "realpolitik" a nível internacional.
    Curioso que ontem abordei um lá no meu blogue.
    É pena que muitas vezes os princípios cedam aos interesses. E mais não digo!

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  3. As vozes da esperança, são sempre postas de lado pelos políticos, infelizmente. Parece que lhes causam grande transtorno! Realmente o Quinn fez também um post, sobre a visita de S.S. Dalai Lama, que está em Washington e Obama resolveu não o receber pessoalmente. Os defensores do políticamente correcto, começam a falhar até na sua impostura! mais um passo negativo.
    Quanto a San Suu Kyi... é aquilo que se espera, de um dos maiores tiranos.
    E o Mundo está a ser governado por eles, pior é que nós povo deixamos.
    Como diz Paulo Lobato, isso mostra o quanto somos pequeninos...

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  4. Ela há-de vencer! Ela tem de vencer!
    Faz-me lembrar o Nelson Mandela.

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  5. Sugestão: http://www.youtube.com/watch?v=xeP-PkEcf-g

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  6. Paulo Lobato
    Realmente, sinto-me muito pequenina perante esta grande senhora!

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  7. Ferreira-Pinto
    Pois é, falaste no teu bloge Abirritante da "fraqueza" de Obama que não quis receber o Dali Lama. É muito mau, de facto. Mas acho ainda pior que esta "omissão" o facto de nossos governantes compactuarem e prestarem homenagem a "gentinha" como Khadafi e José Eduardo dos Santos.
    Tens razão, é mesmo pena que os interesses se sobreponham aos princípios. O que não é o caso de Aung San Suu Kyi.

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  8. Fada Helena
    Infelizmente tens razão, as vozes que devem ser ouvidas são silenciadas pelos ditadores, com o silêncio cúmplice dos poderosos do mundo.
    Resta-nos ir mostrando que existem vozes que precisam de ser ouvidas.

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  9. Adoa
    A mim Aung San Suu Kyi também me faz lembrar Mandela. Quase uma vida na cadeia por uma causa nobre.
    Espero também que ela vença, e que essa vitória não tarde.

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  10. Rui Herbon
    Óptima sugestão. Se soubesse antes desse filme, tê-lo ia aqui colocado. Vai ficar para a próxima. Enquanto Aung San Suu Kyi não for libertada, meia volta volto ao tema.

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  11. Olá amigas Manuela e Fada Helena,

    Realmente estas mulheres fabulosas fazem-nos sentir mínimas, mas também muito orgulhosas.

    Beijos

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  12. Amiga Fernanda

    Agora disse tudo: perante uma mulher como Aung San Suu Kyi, ficamos bem pequeninas mas muito orgulhosas.
    Beijos

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