domingo, 16 de agosto de 2009

Materiais perigosos abandonados há quase um ano

De acordo com o DN Portugal-Centro de sexta-feira passada, toneladas de resíduos perigosos (tintas, diluentes, solventes e vernizes) estão abandonados num terreno nas traseiras de uma fábrica em Carregal do Sal desde Setembro de 2008.

Estes materiais, que deviam estar acondicionados com estritas medidas de segurança, estão ali ao alcance de crianças e em risco de poluírem o solo, os lençóis freáticos e linhas de água, e o ar (pois podem libertar compostos orgânicos voláteis).

Espero que as autoridades competentes não fiquem à espera que passe mais um ano, escudando-se atrás da burocracia, ou que aguardem que sejam os voluntários da iniciativa Limpar Portugal que tratem do assunto em Março. É demasiado perigoso para esperar tanto!

Fontes: DN Portugal-Centro, blogue Do Mirante e blogue Sempre Jovens Foto: DN Portugal-Centro

11 comentários:

  1. Parabéns amiga Manuela, o seu post está perfeito.

    É urgente por o dedo nas feridas acusar, divulgar e obrigar a agir.
    Quantas mais vozes melhor.

    Bem-haja.

    beijos

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  2. Olá Manuela,

    Vejas as novidades na Casa do Rau.
    Temos boas notícias quanto a alguma limpeza, mesmo em Agosto num sítio onde custumam estar centenas de pessoas, sobretudo mais à tarde, nunca há hora a que vou.
    Mesmo assim louvável.

    Beijos

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  3. Boa achega, mana! é assim mesmo.
    País medíocre, onde o poder local, se marimba para o mais importante.
    Tu dá-lhes com força! :))

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  4. Ainda há pouco tempo a Quercus denunciou situação semelhante no concelho da Lourinhã, onde, por acaso, assento arraiais. Se formos a ver bem, a situação deve espalhar-se por todo o país. É conhecida a conivência das autarquias com os empresários de diversos ramos, da construção à indústria. É que quando chegam as campanhas, são estes que pagam os cartazes e as festarolas.

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  5. Caros amigos, obrigada pelos comentários.
    Fernanda, lá irei visitar a Casa do Rau, logo que possa.
    Quanto ao poder local, não me parece que tenha a maior responsabilidade neste assunto, acho que será da competência do Ministério do Ambiente. Não impede que o poder local pressione e ajude, claro.

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  6. Infelizmente o Rui tem razao. Alguem devia responsabilizar a fábrica, porque a epoca da chuva vai piorar muito a situacao. Inacreditavel...

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  7. Ou seja, se não se responsabiliza a culpa morre solteira... como sempre. Fazes muito bem em ir divulgando as misérias do país.

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  8. Cara Manuela A.,
    Já reparou que do ponto de vista técnico há muito pouca formação para a separação de resíduos nos 4 grandes grupos (1- resíduos sólidos urbanos; 2-resíduos industriais banais; 3- resíduos florestais e agro-industriais; 4 - resíduos tóxicos e perigosos)?! Talvez, se deva apostar na "formação em massa", não?! Uma Boa continuação.

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  9. Mais uma boa ideia, Jeune Dame de Jazz.

    Quanto à culpa morrer solteira, infelizmente não espero outra coisa.

    Já limparem o terreno e encaminharem devidamente aqueles produtos, espero bem que isso aconteça breve.

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  10. O problema será precisamente para que local serão encaminhados aqueles produtos. Para um aterro? Para uma lixeira? Portugal tem informação na perspectiva técnica e jusrística, mas poucos se importam se, por exemplo, a produção actual resíduos é à volta de 1000 toneladas por segundo..

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  11. Olá Manuela, tudo bem?
    Vim agradecer a adesão e retribuir também. Gostei muito do seu blog. um abraço e volte sempre que quizer.

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