domingo, 26 de abril de 2009

2050 - O Clima do Futuro

Vi esta noite, na RTP2, o documentário "2050 - O Clima do Futuro". Baseado no relatório do Pentágono de 2004 e no 3º relatório do IPCC das Nações Unidas, de 2007, e com testemunhos de muitos especialistas em alterações climáticas, o documentário mostra bem o carácter de urgência com que temos de enfrentar as alterações climáticas.



Para quem não viu, fica aqui o documentário integral, no seu original "2050 - How Soon Is Now?". Não, não é alarmista, é realista, e evidencia de uma forma clara como as alterações climáticas estão a acontecer e vão piorar, e como poderemos minorar o seu impacto: apenas consciencializando as populações conseguiremos chegar aos seus governos, de forma a que estes possam agir concertadamente.

O documentário também aborda temas polémicos como a emigração, o terrorismo e o uso da energia nuclear. E, no fim, Ragendra Pachauri conclui:

"Estão a ocorrer alterações climáticas provocadas pelo ser humano. É uma ameaça para a humanidade. É uma ameaça para todas as formas de vida."

11 comentários:

  1. Pois é Bastet e lá voltamos nós ao mesmo!... Eles, os governantes, passam a "batata quente", ao povo, mas são eles que têm a "faca e o queijo" na mão!...Como é que isto se resolve? Somos nós, que temos de os consciencializar, e eles é que têm os meios nas mãos? Porque é que pagamos impostos então? Seraõ nossos os Mass-media?! Deve é andar tudo ao contrário.A tecnologia não é deles???
    Que o clima vai piorar, já todos sabemos e eles não sabem??? Aqui há gato!
    Eu acho que muita muita gente se preocupa, mas e eles? os ditos poderosos?
    Pois é , ficamos reduzidos a ter de pedir aos outros, por favor, para mudar o seu estilo de vida, que eles vão ficar comovidos e fazer direitinho o protocolo de copenhaga? Não estou a ver os indianos, os chineses, os coreanos a alinhar. Cada um tem de agir por si, ter valores, ter princípios, ser compassivo e acreditar cada vez menos nos políticos, fazedores de dinheiro e discórdia. Nos banqueiros por quem os governos se deixam governar e noutros lobbies e famílias da realeza, que se riem á nossa custa! Temos de acreditar em nós como todos poderosos para mudar o Mundo, acreditar que somos humanos, melhores que essas "espécies" e trabalharmos nesse propósito, sem esperar nada dessa gentalha, insensível, egoísta e de pensamento lógico.
    Bendito pensamento abstracto, que nos leva á verdade da consciência, de que vivemos num todo e dele somos indissociáveis.
    Bem hajam os Génios, como Da Vinci, Einstein, Voltaire, Newton e muitos outros que conseguiram por o raciocínio lógico de parte e optaram pelo abstracto. Por isso são considerados Génios.
    É que infelizmente esse tipo de raciocínio não é permitido nem ensinado nas nossas escolas.
    Poderia ser uma ameaça ao poder instalado, como diz Augusto Cury, no seu livro:- "Código de Inteligencia". Por favor leiam esse livro antes que seja suprimido do mercado, como aconteceu com "Os Senhores do Mundo" de Daniel Estulin

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  2. Cara Fada do Bosque

    Os nossos políticos não são génios, e são movidos, para além de interesses que não quero discutir, a uma fonte de energia:

    OS VOTOS

    e só quando perceberem que o povo só vota neles se eles se interessarem por tomar medidas sérias contra o aquecimento global,

    ELES IRÃO AGIR

    por isso temos de reclamar, chatear, intervir, participar, divulgar, informar e EXIGIR.

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  3. Tens toda a razão, mas só votamos bem se estivermos conscientes que fazemos parte indissociável de um todo, que é a Terra.
    quanto ao resto louvo a tua iniciativa de participante, activa e consciente por um bem comum. Pena é não serem todos como tu!

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  4. Julgo que seremos cada vez mais a pensar que só existe um planeta e que tudo o que se passa nele nos diz respeito a todos, mas conhecendo como todos conhecemos o ser humano, só teremos séria preocupações a nível geral, sobre a qualidade sustentabilidade do planeta, quando se verificar que efectivamenete e sem dúvidas, não podemos continuar, e isso só acontecerá quando acabar esta má distribuição de riqueza e esta exploração de recursos, onde "uns" têm tanto que não dá para todos. E não hajam dúvidas, os "uns" somos nós que vivemos no chamado mundo desenvolvido. O planeta só tem duas prespectivas de futuro, exgotar os recussos de forma irreverssível para todos ou "Ajir Verde" tornar-se um negócio lucrativo.

    Já agora concordo, os políticos têm muita responsabilidade mas a maior é nossa que votamos neles.

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  5. Essa do "Agir Verde" tornar-se um negócio lucrativo, é que não percebi! das duas uma: ou é ganhar dinheiro, com isso, ou é poupar dinheiro agindo correctamente!e agora, Qual dos dois? qual é viável e
    correcto?! o segundo, ou etou em erro? agradecia um esclarecimento.
    Quanto á distribuição da riqueza, pelos Países do Terceiro Mundo, com a Forma de pensar dos poderosos (que têm o dinheiro),parece um utopia de KARL MARX! É que estão empenhados em tirar e não em distribuir

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  6. O que quero dizer, é que se a protecção do ambiente se tronar económicamente rentável, tem sucesso, enquanto explorar os recursos do planeta de forma egoista por uns quantos, (isso inclui-nos a nós que mesmo os que somos mais atentos e até os mais pró-activos, em geral consumimos mais do que o planeta nos pode dar, e se consuminos mais quer dizer que há sempre outros que têm menos) for o mais lucrativo, dificilmente se muda.

    Resumindo a minha questão é se acham que seria sustentável que cada habitante do planeta tivesse o mesmo nível de vida e de consumo de recursos que nós, por exemplo os Portugueses?

    Já pensaram que o mundo têm um outro problema mundial e que só por si leverá ao esgotar de recursos. Somos cada vez mais e a popuklação mundial não para de crescer, o planeta na melhor das hip+óteses é sempre o mesmo, o que vai acontecer?

    Não estou a qui a defender posições apenas a partilhar factos e temas em que penso.
    Cumprimentos,

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  7. Penso também que estamos, todos nós, excepto os africanos, claro, a consumir demais, basta ver as famílias que não se limitam a ter o essencial! e eu já chamo essencial a 1 carro, 1 casa, 1 TV, 1PC, 1 TLM, etc. etc.
    se todos os portugueses só tivessem uma coisa destas, poderia ser que chegasse para todos! A nível mundial,
    bem dividido, como diz Bastet poderia também dar para todos terem alguma qualidade de vida.
    imagine-se recuarmos aos anos 50, mas bem distribuídos, os bens e sem exageros por parte de alguns: dava!Mas os portugueses são extremamente consumistas, não se esqueça... penso que estão logo a seguir aos americanos.
    Dou-lhe o meu exemplo, para ver até que ponto isto vai. não querendo ser maçadora:
    Sou completamente contra o abate de árvores, especialmente espécies de grande longevidade. A maioria das árvores que são utilizadas nas casas modernas, são espécies de corte proíbido! pois na minha vida só conheci uma pessoa que exigiu ao
    costrutor uma certificação, das madeiras utilizadas na casa, para ter a certeza que não era ilegal!
    Só vi isto 1 vez na vida e foi agora com 45 anos!!Há mais de 12 que dedico a recuperar móveis velhos ou antigos, a tentar sensibilizar as pessoas para que não se desfaçam dos móveis, pois há sempre uma forma de os transformar. O que é velho é bom, as madeiras são maciças e os acabamento melhores. Os franceses sabem disto: lá estão a fazer um sucesso estrondoso! aqui depois de tantos anos de labuta, estou a começar a ter trabalho para alimentr a família. Escolhi para trabalhar connosco, um marceneiro que faz cópias de móveis, apenas com madeiras recuperadas de vigas e soalhos de edifícios em vias de demolição, ou já demolidos.
    Madeiras que recupera e que já estão extintas! Alta qualidade a um preço justo! mas. aqui é que está o pensamento errado: Foi falar com uma arquitecta do porto, para comprar a madeira do edifício em demolição e sabe o que ela lhe chamou?? ASSASSINO! o homem quase chorou ao contar isto... assassino porque fazia móveis para durar uma vida! assassino porque estragava o negócio aos decoradores! assassino porque os móveis tem que ter um acabamento muito bonito, mas de pouco duração!!! e quem trabalha com móveis sabe que ao utilizar parafusos em vez de cavilhas, aglomerados em vez de madeira, que o móvel não dura mais que 5 anos.
    Não conseguiu comprar as vigas.
    hoje mandei um mail pra uma possível cliente, mostrei alguns dos meus trabalhos de recuperação.
    recomendei, como faço com todos, para não deitar os móveis fora, por todos os motivos e mais algum e a resposta foi:- Adorei os seus trabalhos, estão lindos, nunca pensei que os móveis do lixo pudessem ficar assim etc. Mas sou uma pessoa que se cansa depressa do que tem e despacho logo!
    Isto dito por uma geógrafa que trabalha em energias renováveis!!!
    Mas depois vão á Roche Bobois, tiram o modelo,vem aqui e levam uma cópia por metade do preço, com a mesma qualidade!
    A ikea instalou-se aqui, porque sabe o pensamento português. Ainda bem para quem não tem recursos. Mas aquele anúncio de que é tradição na Suécia deitar ao lixo os móveis todos os anos por tradição!!! mentira, só se forem os deles que são feitos para não durar! A Nokia tem aqui uma fonte inesgotável e por aí adiante. Assim vai Portugal, com o seu consumismo desenfreado, típico daqueles que nunca tiveram nada e de repente abriu-se-lhes a porta do paraíso.
    Por isso meu caro, o português, por muito que me custe não é exemplo para ninguém, salvo raras excepções, infelizmente...
    Quanto ao negócio das energias renováveis e do "Agir Verde", não se preocupe que eles põem isso a render. Basta dar o exemplo dos contadores de electricidade. Tenho um trifásico (para poupar), bi-horário (para poupar) e pago 40 euros mensais por um aparelho que está pago na sua própria produção, pois os portugueses são os únicos da Europa a pagar contadores!
    Já alguém se lembrou de contestar?
    Sim, o Louçã, mas ficou tudo muito "abafadinho" e devem tê-lo apertado, pois contornou a situação e anda agora a tentar sensibilizar para a nacionalização da EDP!Assim anda o País!
    Quanto ao sermos demais neste Planeta concordo e deixei um comentário sobre isso, mas Bastet viu-o muito negativo e não vou comentar mais isso.
    os melhores cumprimentos e obrigada por partilhar comigo as suas ideias. Já foi bom este desabafo e desculpe se fui maçadora

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  8. O facto de eu ter uma opinião diferente não implica que o assunto aqui não se possa discutir. Posso é também manifestar o meu ponto de vista.

    Em relação ao assunto de ter ou não ter filhos eu pergunto, pois ainda não tive tempo de investigar essa questão: alguém me sabe dizer quantas bebés do sexo feminino morreram abandonadas ou assassinadas pelos próprios pais, na China, desde que começou a política de um só filho por casal?

    Podem ver mais opiniões sobre esta matéria no artigo no blogue brasileiro Discutindo Ecologia, em http://scienceblogs.com.br/discutindoecologia/2009/03/quer-salvar-o-planeta-nao-tenha-filhos.php

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  9. isso penso que ninguém sabe, mas todos sabemos que os amarelos, são virados para o sanguinário! O que eu quero dizer, é que : ao primeiro filho, trata-se logo de não ter mais. Por isso é que falei na ciência. As coisas não têm de ser como na China e penso que é uma injustiça ter filhos, colocá-los num Mundo que já não os pode receber em boas condições! Tudo bem que se satisfaça o instinto maternal, mas é por um bem maior! Há mesmo que fazer sacrifícios...
    Se tratamos as questões de fundo de maneira superficial ( sermos demais), nunca chegaremos a lado nenhum! Chamo a isso sacrificar as outras espécies em função da nossa.
    Ora como já disse, não somos superiores a nada do nosso ecossistema. Se abusámos dele, temos de pagar á escala do abuso cometido. Isto eu chamo ser compassivo com aqueles a quem prejudicamos sobremaneira...

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  10. Chego tarde a uma discussão que já vai longa e onde está quase tudo dito, embora pense que a discussão se descentrou porquanto estamos quase a debater a eugenia e não a sustentabbilidade.

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  11. Gostaria mesmo que vissem o filme documentário que aqui está. Vale a pena, mas é preciso sentar e aí ficar mais de 50 minutos. Podem maximizar para ecran total, embora perca qualidade.
    Que me dizem da questão da energia nuclear? Será solução? Será que conseguimos solução sem ela?

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